BAIRRO SANTA AMÉLIA

Fluxo intenso de veículos em rua que sedia escola gera insegurança na comunidade

Comissão visitou o local e cobrou providencias da BHTrans, que pediu que a comunidade se reúna e formalize as demandas

terça-feira, 29 Outubro, 2019 - 19:00

Foto: Bernardo Dias/CMBH

O fluxo de veículos nos dois sentidos da Rua Joaquim Raymundo Braga, no Bairro Santa Amélia, na Região da Pampulha, compromete a segurança de moradores e alunos da Escola Municipal José Madureira Horta. A comunidade e a direção da escola pedem mudança na circulação para mão única e sinalização adequada da via, já que o fluxo local de veículos é intenso. Por iniciativa da presidente da Câmara, vereadora Nelly Aquino (PRTB), a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário realizou nesta terça- feira (29/10), visita técnica ao local para verificar a viabilidade técnica das alterações reivindicadas.

Segundo a diretora da escola, Janaína Soares, o problema se agrava nos horários de pico, quando o fluxo de veículos é mais intenso, especialmente entre as 16h e 17h30: “Atrapalha os moradores. Atrapalha a escola. É um transtorno grande pra todo mundo”.

O analista da BHTrans, Alisson Serravite, disse que é preciso realizar um teste operacional de fluxo, com duração de aproximadamente três dias, para definir a alteração do sentido da via e também um projeto para sinalização da rua, com faixa de travessia para pedestre e vagas para veículos de transporte escolar e deficientes. Ele informou que pela inclinação da rua não é viável tecnicamente a instalação de redutores de velocidade. “Mas é preciso a comunidade se reunir, definir e formalizar o que querem, para evitar conflitos”, concluiu.

Circulação de crianças

A Escola Municipal José Madureira Horta atende cerca de 1200 alunos, divididos em 40 turmas, em dois períodos (manhã e tarde). Está localizada na esquina das Ruas Joaquim Raymundo Braga e Expedicionários, onde funciona um anexo que atende alunos do primeiro ciclo (1º, 2º e 3º anos). São seis turmas de estudantes entre 6 e 9 anos, que precisam atravessar a Rua Expedicionários para chegar ao anexo. Praticamente não existe acessibilidade. A Comissão constatou que também é preciso intervenções no local para garantir a segurança dos alunos. A escola não faz parte do programa Escola Segura da Prefeitura de Belo Horizonte.

Nelly Aquino disse que vai acompanhar e cobrar agilidade da Prefeitura para resolver os problemas detectados. E também que vai se empenhar para incluir a Escola José Madureira Horta no programa Escola Segura. “Esta inclusão agiliza muito as intervenções  do Executivo”, concluiu.

Também participaram da visita a coordenadora de Administração da Regional Pampulha, Neusa Maria da Silva Oliveira Fonseca; o supervisor operacional da BHTrans Pampulha, Ricardo Diniz; e o vice-diretor da escola, Reginaldo Silva.

Superintendência de Comunicação Institucional

Visita técnica para verificar a viabilidade técnica para mudança de circulação da Rua Joaquim Raymundo Braga, no Bairro Santa Amélia - Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário