Plenário

Aprovado em 1º turno PL que reajusta em 10% salário de servidores

Em meio a debate, que marcou a plenária desta sexta (14/2), os vereadores aprovaram parte do texto que reajusta salário dos servidores do Legislativo Municipal, rejeitando artigo que previa aumento no auxílio alimentação. Foi aprovado, ainda, projeto que institui Dia em Memória da Inquisição no Brasil. Dois vetos do prefeito a iniciativas parlamentares foram mantidos. A reunião foi encerrada por falta de quórum antes da apreciação dos demais projetos.

sexta-feira, 14 Fevereiro, 2014 - 00:00
Vereadpres rejeitaram reajuste de R$3,00 no auxílio alimentação dos servidores - Foto: Mila Milowski

Vereadpres rejeitaram reajuste de R$3,00 no auxílio alimentação dos servidores - Foto: Mila Milowski

Em meio a debate, que marcou a reunião plenária desta sexta-feira (14/2), os vereadores aprovaram parcialmente o projeto de lei que estabelece reajuste de 10% na remuneração dos servidores públicos do Legislativo Municipal. Tramitando ainda em 1º turno, o PL teve um dos artigos rejeitado pelo plenário. O trecho previa aumento de R$ 3,00 no auxílio alimentação dos funcionários. Foi aprovado, ainda, projeto de lei que institui o Dia em Memória da Inquisição no Brasil. Dois vetos do prefeito a iniciativas parlamentares, que sobrestavam a pauta, foram mantidos pelo plenário. A reunião foi encerrada por falta de quórum antes da apreciação dos demais projetos.

Com 29 votos favoráveis e nenhum contrário, o PL 985/14, de autoria da Mesa Diretora, que determina o reajuste, foi aprovado em 1º turno pelos parlamentares. Defendendo a proposta, os vereadores Vilmo Gomes (PTdoB) e Pelé do Vôlei (PTdoB) destacaram a importância do trabalho desempenhado diariamente pelos servidores da Casa, dando suporte à atividade parlamentar. Também o presidente da Casa, Léo Burguês de Castro (PTdoB), e a bancada do PT se colocaram favoráveis ao reajuste anual e defenderam a valorização do serviço público.

A requerimento do vereador Alexandre Gomes (PSB), o Art.2º do projeto foi votado em destaque e terminou rejeitado pelo plenário. O texto previa alteração no valor do auxílio alimentação, que passaria dos atuais R$25,00 para R$28,00 por dia útil efetivamente trabalhado. O parlamentar explicou que a manutenção dos R$25,00 seria fruto de um acordo entre o líder de governo na Casa, vereador Preto (DEM), e o presidente do Sindicato dos Servidores do Legislativo do Município de Belo Horizonte, Marcos Belchior Trindade, como forma de garantir a aprovação a Prefeitura ao reajuste salarial. O acordo gerou polêmica e desagradou servidores e vereadores, que questionaram a legitimidade do acerto.

Segurança pública

Também foi tema de debate a necessidade de novas políticas de segurança pública no país e na cidade. Para o vereador Delegado Edson Moreira (PTN), parte da solução estaria no armamento da população e na redução da maioridade penal. “Ando aterrorizado com a crescente onda de violência”, lamentou o parlamentar. “O que pode parar bandido é chumbo e cadeia”, completou. Também a vereadora e delegada Elaine Matozinhos (PTB) questionou o excesso de violência no país, afirmando que o maior gerador é a sensação de impunidade.

Já o vereador Juninho Paim (PT), sugeriu uma nova postura em relação ao tema. “A violência está muito grande, sim, mas ninguém nasce bandido. Nós precisamos é discutir oportunidades para esses jovens”, afirmou o parlamentar, destacando a importância de se criar alternativas e perspectivas de futuro para os adolescentes de periferia, assim como responsabilizar com maior rigidez os adultos que aliciam os menores para o envolvimento com o crime.

Para Arnaldo Godoy (PT), “tratar a violência, estimulando que façamos justiça com as próprias mãos é o fim do estado democrático de direito. Não podemos aceitar toda essa raiva contra os pobres e não podemos justificar as torturas nas prisões”, exemplificou o parlamentar, referindo-se à situação nos presídios do Maranhão e aos abusos cometidos por jovens que prenderam assaltantes em postes nas ruas da cidade, deixando-os machucados e sem as roupas.

BRT

De volta à pauta do plenário, as obras do BRT devem ser debatidas em CPI requerida pelo vereador Gilson Reis (PCdoB), com o apoio da bancada do PT. Pedro Patrus explicou que o objetivo é buscar respostas do Executivo a questões como gastos envolvidos, planejamento e cronograma de obras. Preto anunciou que a BHTrans irá convidar os parlamentares a visitar o BRT na próxima semana.

Superintendência de Comunicação Institucional