Parlamentares cobram informações sobre vacância nos cargos para psicólogos
Prefeitura deve apresentar quadro de demanda por esses profissionais na área de políticas sociais

Tema de debate na Câmara de BH no último ano, o cargo de Analista de Políticas Públicas (APP) tem um caráter generalista, abrigando profissionais de diferentes áreas, como os psicólogos e os assistentes sociais. Questionado por não garantir os limites de jornadas previstos a esses profissionais por lei federal, o cargo segue na pauta de debates parlamentares. A Comissão de Administração Pública enviará pedido de informações às Secretarias Municipais de Política Sociais e Adjunta de Recursos Humanos a fim de obter o quadro de demanda por profissionais do cargo de APP com formação em psicologia e o cronograma de novas nomeações para o respectivo cargo. As medidas foram aprovadas em reunião ordinária da comissão na tarde desta terça-feira (20/6), quando foram discutidos também o racismo na educação pública e os preços dos combustíveis. Confira aqui a pauta completa e o resultado da reunião.
Autor dos requerimentos para os pedidos de informações, o vereador Pedro Patrus (PT) explica que a intenção é conhecer, oficialmente, o número de cargos que se encontram vagos e buscar, a partir daí, a recomposição das equipes que atendem à política de assistência social na capital. Ainda, o parlamentar defende a possível ampliação das demais equipes que atuam na Secretaria Municipal de Políticas Sociais, por meio das Adjuntas de Direitos de Cidadania e de Segurança Alimentar e Nutricional. Uma das formas para suprir a falta de pessoal seria a nomeação dos candidatos já aprovados em concurso público municipal (Edital 03/2015), conforme reivindicado pela categoria.
Combate ao racismo
Buscando combater o preconceito de raça e de gênero nas escolas da capital, tramita na Casa o Projeto de Lei 38/2017, que propõe a abordagem de um novo conteúdo na rede municipal de ensino: a "Educação Anti-racista e Antidiscriminatória”. De autoria da vereadora Marilda Portela (PRB), a iniciativa não cria uma nova disciplina, mas propõe a inclusão do tema de maneira transversal e articulada com o programa pedagógico escolar. De acordo com o texto, a medida seria implementada como uma ação planejada, sistemática e transformadora, “visando ao crescimento pessoal e à construção da cidadania a partir de valores éticos, de compromisso com a coletividade e com o indivíduo, baseados em relacionamentos de respeito às diferenças”.
Em análise na Comissão de Administração Pública, o projeto recebeu parecer desfavorável, indicando por sua rejeição em Plenário, a partir do relatório do vereador Reinaldo Gomes (PMDB).
Preços dos combustíveis
Prática rotineira no mercado de combustíveis, a divulgação dos preços com três casas decimais pode ser proibida na cidade. A medida está prevista no PL 139/2017, de Wesley Autoescola (PHS), que recebeu parecer favorável da comissão e segue tramitando, ainda em 1º turno. De acordo com a proposta, o painel de preços nas bombas de combustíveis passaria a exibir somente duas casas decimais.
Autor do projeto, Wesley Autoescola afirma que a precificação com três dígitos após a vírgula serve apenas “como mecanismo para disfarçar o preço real do combustível”, destacando que “essa estratégia confunde e causa prejuízo ao consumidor”.
Participaram da reunião os vereadores Preto (DEM), Gabriel (PHS), Dr. Nilton (Pros) e Fernando Borja (PTdoB).
Superintendência de Comunicação Institucional
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