Novas instalações da Escola Municipal Imaco passarão por vistoria

Uma das instituições públicas mais tradicionais da capital, a Escola Municipal Imaco passou recentemente por uma nova mudança de endereço, impactando a rotina de mais de 750 estudantes, professores e funcionários. Há cerca de um mês, a escola está funcionando no prédio da antiga Fafich, situado à Rua Carangola, nº 288, no Bairro Santo Antônio. Com a finalidade de verificar as condições físicas das instalações e sua adequação às atividades, a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo realizará visita técnica ao local na próxima terça-feira (10/4), a partir das 13h.

Autor do requerimento da visita, o vereador e membro da comissão Gilson Reis (PCdoB) criticou o remanejamento, que classificou de “arbitrário”, e defendeu a realização das devidas reformas no prédio ocupado anteriormente pela instituição, na Rua Gonçalves Dias, próximo à Praça da Liberdade. Apesar do caráter temporário da medida, o parlamentar manifestou preocupação em relação às condições físicas e ao conforto dos alunos, que estariam desagradando aos estudantes e suas famílias. Segundo denúncias, algumas turmas estariam tendo aulas em um corredor, no qual foram instaladas divisórias de plástico.

Mudanças afligem pais

Desde sua inauguração, em meados nos anos de 1950, e durante mais de 50 anos, o Imaco funcionou no interior do Parque Municipal Américo René Giannetti, na Avenida Afonso Pena. Há pouco mais de 10 anos, a escola foi transferida para o prédio da Rua Gonçalves Dias, onde funcionou até o início deste mês. Devido ao surgimento de rachaduras no imóvel, que poderiam representar riscos à segurança dos alunos e funcionários, a Prefeitura determinou a transferência das atividades para o prédio da Secretaria Municipal de Educação, no Bairro Santo Antônio (Região Centro-Sul), onde funcionava Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG (Fafich). 

Também por solicitação de Gilson Reis, a Comissão visitou no último dia 27/3 o imóvel da Gonçalves Dias, mas não conseguiu entrar devido à ausência de representantes da Prefeitura. Mães que estavam presentes na ocasião se queixaram da forma como a questão vem sendo conduzida pelos órgãos responsáveis. A perspectiva de mais uma mudança, em breve, desta vez para o prédio da Escola Estadual Pedro Américo, no Bairro Santa Tereza, também vem afligindo os pais, uma vez que trará maior dificuldades ao deslocamento dos alunos.

Superintendência de Comunicação Institucional