SAÚDE DA MULHER

Mortalidade materna será tema de seminário na CMBH

Embora registre queda de 21% nos óbitos, país ainda busca atingir meta da ONU
 

sexta-feira, 25 Maio, 2012 - 00:00

A Câmara Municipal vai promover na próxima quarta-feira (30/5), das 8h às 18h, no Plenário Amynthas de Barros, o seminário Redução da Morte Materna. O evento buscará debater os avanços e desafios da mortalidade materna, promover a integração e a troca de experiências, além de disseminar informações da área junto aos profissionais da cidade. Embora tenha registrado queda de 21% dos casos de mortalidade materna, o país não atingiu a meta de 35 mortes a cada 100 mil até 2015, assumida com a ONU. Atualmente, são verificadas 68 mortes a cada 100 mil bebês nascidos vivos.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre janeiro e setembro do ano passado, foram contabilizados 1.038 óbitos decorrentes de complicações na gravidez e no parto. No mesmo período do ano anterior, 1.317 mulheres morreram por estas causas. A redução é atribuída ao aumento do acesso das mulheres às consultas de pré-natal. Em 2011, mais de 1,7 milhão de mulheres fizeram no mínimo sete consultas pré-natais.

O seminário lembrará o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, comemorado em 28 de maio. Dentro da programação, haverá a mesa redonda “Situação atual da morte materna”, com a participação de especialistas representantes do Ministério da Saúde e das secretarias estadual e municipal do setor. Haverá também palestra com a consultora nacional em Saúde da Mulher na Organização Pan-Americana da Saúde, Maria Helena Bastos.

À tarde, a mesa redonda será sobre “Assistência Humanizada Como Estratégia na Prevenção da Mortalidade”, quando serão debatidas iniciativas como a do projeto Rede Cegonha, do Ministério da Saúde.  

Na terceira parte, está previsto o debate “Avanços e Desafios: atuação e propostas das entidades profissionais, educacionais e sociedade civil organizada”, com a presença de membros do Ministério Público, de conselhos regionais de medicina e de enfermagem, entidades profissionais, universidades, Conselho Municipal de Saúde e ONG’s. Ao final, será aberto espaço para questionamentos do público.

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