Comissão terá Flávia Borja como presidente e Loíde Gonçalves como vice até 2024

Com a composição renovada para o segundo biênio da legislatura 2021-2024, a Comissão de Mulheres da Câmara de BH elegeu na sexta-feira (3/2) as titulares que exercerão as funções de presidente e vice-presidente no período. Flávia Borja (PP) e Loíde Gonçalves (Pode), que assumiu a cadeira de Nely Aquino, eleita deputada federal, receberam quatro votos favoráveis e um contrário. Candidata a ambos os cargos, Cida Falabella (Psol), substituta da atual deputada Bella Gonçalves, foi o voto vencido. Antes da eleição, Cida sugeriu que fosse adotado o revezamento, mas a sugestão foi rejeitada pelas colegas, alegando acordo anterior. Assumindo a condução da reunião, a nova presidente assegurou que o trabalho da comissão é conjunto e todas terão o mesmo espaço e importância. Foi decidido que os encontros serão às terças-feiras, às 13h, no Plenário Helvécio Arantes.

Conforme disposto no Regimento Interno da Casa, a reunião extraordinária para eleição de presidente e vice foi convocada e presidida pela membra mais idosa, Professora Marli (PP). Cida Falabella declarou-se satisfeita e orgulhosa por estar de volta à Comissão de Mulheres, que ajudou a criar em 2019, e celebrou o aumento do número de mulheres no parlamento. A psolista sugeriu o revezamento de vereadoras nos cargos ao final do primeiro ano do biênio, argumentando que o sistema promove a pluralidade e abarcaria melhor a diversidade de posicionamentos das integrantes do colegiado. A sugestão, porém, foi rejeitada pelas companheiras, que alegaram acordo prévio para apoiar o mandato de dois anos. Aberta a etapa de apresentação das candidaturas, Cida acrescentou seu nome ao de Flávia Borja, que venceu por quatro votos a um.

Voto vencido, Cida Falabella apresentou-se para o cargo de vice-presidente, mas a também candidata Loíde Gonçalves (Pode) foi eleita por quatro a um, com o voto de Marli, Flávia Borja, Marcela Trópia (Novo) e o dela própria. Professora Marli explicou que os nomes haviam sido acordados anteriormente, antes da chegada de Cida.

Assumindo a condução da reunião, Flávia Borja assegurou que todas as membras da comissão têm a mesma importância e, assim como no biênio passado (2021-2022), terão o mesmo espaço para colocar suas ideias, proposições e posições. A nova presidente, que integrou o colegiado nos dois últimos anos, elogiou a participação ativa das ex-colegas Fernanda Pereira Altoé (Novo) e Iza Lourença (Psol), que agora são suplentes, e assegurou que a nova composição vai continuar a trabalhar de forma intensa e sintonizada em prol das mulheres de BH.

“Grande missão”

Cida Falabella parabenizou as colegas eleitas, reafirmou o orgulho de ter participado da criação da comissão em seu primeiro mandato (2017-2020), quando a Casa possuía apenas quatro vereadoras. Cida atribuiu o sucesso da iniciativa ao fato de, na época, a gestão da Casa estar nas mãos de uma mulher, Nely Aquino, que teve a sensibilidade de acolher a ideia e oficializar a comissão como entidade permanente. Cida ressaltou que o recorte de gênero é essencial na avaliação de projetos e políticas públicas. “Independente de partidos ou bandeiras, somos a voz das mulheres da cidade, especialmente as que estão nas bordas, as mais desassistidas, que lutam para sustentar a família”, afirmou.

A cofundadora da comissão reforçou que a oportunidade que ela trouxe às vereadoras de “amadurecer e interferir” nos projetos e pautar debates de interesse das mulheres “faz muita diferença” e “estimula mais mulheres a estar no parlamento e em todos os espaços de decisão”.

“Contamos com sua experiência”, declarou Flávia Borja. Marcela Trópia elogiou a atuação do colegiado, do qual foi suplente no primeiro biênio, e disse que a nova condição de titular lhe dá “água na boca”. ”É uma grande missão”, comemorou.

Superintendência de Comunicação Institucional