FECHAMENTO DA CIDADE

Mesa Diretora vai acompanhar reuniões da PBH com segmentos afetados

Colegiado definiu dois de seus integrantes para acompanhar conversas do Executivo com representantes de serviços não essenciais

terça-feira, 12 Janeiro, 2021 - 17:00

Foto: Bernardo Dias/CMBH

Em sua primeira reunião, ocorrida na segunda-feira (11/1), a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte eleita para o biênio 2021/2022 tratou de assuntos administrativos e repercutiu decreto municipal que determinou o funcionamento apenas de serviços e estabelecimentos essenciais na cidade. Preocupado com os impactos para os segmentos comerciais que tiveram que fechar as portas, o Colegiado indicou dois de seus membros - Reinaldo Gomes Preto Sacolão (MDB) e Professor Juliano Lopes (PTC) - para acompanhar as reuniões do Executivo com representantes dos serviços considerados não essenciais, mesmo durante o recesso das atividades legislativas em janeiro. Uma dessas reuniões estava prevista para esta terça-feira (12/1) e a outra para a quarta (13/1).  

Decreto 17.523, que entrou em vigor na segunda-feira, suspendeu atividades como comércio de vestuário, bares e restaurantes, casas de shows e espetáculos e clínicas de estética e salões de beleza, mantendo os serviços de delivery e retirada para a alimentação, devido aos altos índices de leitos ocupados por pacientes infectados em Belo Horizonte. 

Após participar da reunião do Executivo com diversos setores da sociedade nesta terça, Reinaldo Gomes comentou a questão: “A Prefeitura já sabe que boa parte dos vereadores é contra o fechamento do comércio, que não é o foco do crescimento da pandemia. Nós temos inúmeras outras atividades em funcionamento que merecem fiscalização, como o transporte coletivo". Para o vereador, existe um clamor de lojistas, bares e restaurantes e setores de serviços para que a Prefeitura libere o comércio caracterizado como não essencial, o que Reinaldo considera difícil de acontecer neste momento em que os registros de contaminados pela Covid-19 crescem na cidade. 

O 2º vice-presidente da CMBH acredita que a Prefeitura tenha que fazer uma fiscalização ostensiva para que todos os comércios possam funcionar mediante os protocolos de forma rigorosa. “Se as grandes empresas nacionais e multinacionais estão fechando suas portas em decorrência da economia afetada pela pandemia, imagina o pequeno comerciante?”, argumentou Reinaldo, concluindo que a cidade tem que voltar a funcionar “com responsabilidade e uma boa fiscalização”.

Professor Juliano Lopes também é a favor da reabertura do comércio. “A Prefeitura está dialogando, mas não quer reabrir. Vamos conversar para que ela entenda a parte do comerciante, que já fez seu sacrifício em março, quando tudo começou”, afirmou o 1º secretário.

A Mesa Diretora é composta ainda pela presidente Nely Aquino (Pode), o 1º vice-presidente Henrique Braga (PSDB), o secretário-geral Cláudio do Mundo Novo (PSD) e o 2º secretário Wilsinho da Tabu (PP).

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