RISCO DE ACIDENTES

Comunidade reivindica mudança de circulação em via do Bairro Nova Suíça

Até a próxima semana, comissão reunirá novamente moradores e, após estudo técnico, BHTrans apresentará proposta

quinta-feira, 29 Junho, 2017 - 14:45
Câmara e comunidade apresentam à BHTrans problemas no trânsito que causam riscos à população

Foto: Bernardo Dias / CMBH

Devido à ocorrência de acidentes na Rua Genebra, no cruzamento entre Rua Lagoa da Prata e Avenida Amazonas, no Bairro Nova Suíça, moradores, comerciantes e escolas reivindicam a mudança de circulação da via para mão única. Em visita técnica da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário, nesta quinta-feira (29/6), a comunidade também solicitou a revitalização de placas de sinalização e a instalação de um redutor de velocidade no local. Após estudo técnico, a BHTrans apresentará uma proposta para solucionar a questão.

A diretora de duas escolas na Rua Genebra, Claudimeire Amaral Norberto da Mata, defendeu a mudança de circulação da via para mão única, da Rua Lagoa da Prata até a Avenida Amazonas, devido à ocorrência frequente de acidentes, ressaltando que os veículos descem a rua em alta velocidade e, para deixar as crianças nas escolas, os pais estacionam dos dois lados. Com a mão dupla, as crianças correm risco de atropelamento. “Queríamos também a colocação de um redutor de velocidade ou uma placa em frente à escola”, completou.

Segundo Mata, um abaixo-assinado de quase 6 mil assinaturas, de moradores do bairro, da paróquia e de pais de alunos, foi encaminhado em outubro do ano passado à Câmara Municipal, que por sua vez o direcionou à BHTrans.

De acordo com a comerciante Monária de Fátima Trigueiro, ninguém respeita o trecho da Rua Genebra. “Já tive prejuízo, quando um motorista de táxi bateu seu veículo na porta do meu estabelecimento. É uma esquina onde vira ônibus e os carros ora param, ora descem a toda velocidade”, contou.

Conforme reforçou o morador Eustáquio Perez, das 17h às 18h, horário de saída das crianças das escolas e da volta das pessoas do trabalho, acontecem inúmeros acidentes. “Por semana, acontecem no mínimo três acidentes”, acrescentou.  

Estudo do caso

Segundo a superintendente de Ação Regional da BHTrans, Maria Odila de Matos, é preciso avaliar se a mudança de circulação e o redutor de velocidade são a melhor solução para o problema. Exemplificando, a gestora disse que o redutor de velocidade resolve pontualmente o problema durante o dia, mas à noite, com o silêncio, as frenagens podem incomodar os moradores. “Temos que seguir o Código de Trânsito, bem como as experiências vividas na cidade”, argumentou. Informou, ainda, que após avaliar devidamente a situação, a BHTrans conversará com a comunidade e apresentará proposta de mudança. A previsão é que a reunião com a comunidade seja realizada em menos de um mês.

Encaminhamentos

O vereador Carlos Henrique (PMN), que requereu a visita, fez um balanço positivo, destacando estudo técnico sobre a viabilidade de mudança de circulação da via para mão única, da revitalização de placas e de pinturas no chão. O parlamentar assegurou que voltará a se reunir com a comunidade e cobrar das autoridades solução para o trânsito no local.

Superintendência de Comunicação Institucional

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