Projetos buscam minimizar emissão de gases causadores do efeito estufa

As mudanças climáticas e o aumento da poluição atmosférica foram temas de inúmeras discussões mundiais, ao longo do ano de 2009, em especial durante a Convenção do Clima de Copenhague (COP15), realizada em novembro, na Dinamarca, e que reuniu 192 países para debater o tema, com foco na urgência de se diminuir a emissão de gases causadores do efeito estufa. A Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana da Câmara Municipal de Belo Horizonte, empenhada em contribuir para o debate, discutiu e aprovou os pareceres favoráveis a dois projetos de leis que tratam do assunto: o PL 198/09 e o PL 304/09.

Usina termoelétrica

De autoria dos vereadores Neusinha Santos (PT) e Paulo Lamac (PT), líder de Governo na Casa, o PL 198/09 autoriza a criação de uma usina termoelétrica no terreno onde está situado o aterro sanitário de Belo Horizonte, no bairro Califórnia. Segundo o texto, os recursos necessários para a execução da usina deverão ser obtidos com a venda no mercado de créditos de carbono, criados após a assinatura do Protocolo de Kyoto, em 1997 – o Brasil é um dos países signatários do documento.

De acordo com a matéria, a implantação da usina possibilitaria o aproveitamento do gás metano (que hoje é lançado na atmosfera) para a obtenção de energia elétrica, a baixíssimo custo, e a redução da poluição atmosférica da região, colocando Belo Horizonte no mercado internacional de créditos de carbono. As emissões de gás metano são altamente prejudiciais à camada de ozônio.

Motor eletrônico

O Projeto de Lei 304/2009, de autoria do vereador Fred Costa (PHS), prevê que a frota de ônibus do transporte coletivo da cidade de Belo Horizonte seja composta apenas por veículos com motor eletrônico – dotados de dispositivo de gerenciamento eletrônico de injeção de combustível –, já que o uso desse tipo de tecnologia diminui os índices de emissão de poluentes e o consumo de combustível, além de exigir menos demanda por manutenção e garantir maior durabilidade do motor .

Segundo o autor do projeto, a iniciativa traria benefícios significativos e necessários, não apenas para os passageiros, os trabalhadores e as empresas diretamente relacionadas com o transporte coletivo na capital mineira, mas também traria impactos positivos para o trânsito do Município, para o meio ambiente e para a sociedade em geral.

Belo Horizonte conta com um sistema de transporte coletivo de passageiros composto por uma frota de 2.820 ônibus.

Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/1445).