Presidente da Câmara participa da abertura da Superagro 2007O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Totó Teixeira (PR), participou juntamente com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, o vice-

O vereador Totó Teixeira reafirmou que Belo Horizonte tem vocação para o turismo de negócios, cultura e agropecuária. “Temos o compromisso de incentivar não só esse evento, mas todas as ações capazes de mostrar para a população nossa receptividade e mineiralidade”, ressaltou. 

A Superagro é uma das mais importantes feiras de negócio nas áreas rural e agroindustrial de Minas Gerais. Ela se reafirma como feira de negócios que reúne produtores, criadores, empresários rurais, fornecedores do agronegócio, instituições de fometo, entre outros agentes do setor.

Pelo sucesso confirmado das edições anteriores em volume de negócios e público visitante que chegou a 150 mil pessoas em 2006, a SurperAgro espera receber um público superior este ano. O evento se estenderá até o dia 3 de junho no complexo Parque da Gameleira/Expominas.

A Superagro é uma realização do governo de Minas, por intermédio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) junto com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

O evento reúne diversos segmentos do agronegócio mineiro, com mostra de produtos, equipamentos, insumos, novas tecnologias e serviços de suporte à atividade rural. Terá ainda eventos técnicos com a realização de palestras, congressos seminários.

Uma das novidades da edição de 2007 é a participação dos segmentos da apicultura e floricultura, além da presença mais expressiva da fruticultura.

Informações na Coordenadoria de Comunicação Institucional (3555-1105/1216)

O Dia Mundial de Combate ao Tabaco foi lembrado, hoje, na Câmara Municipal, durante audiência pública que discutiu ações de controle ao tabagismo em Belo Horizonte. A reunião, realizada no Plenário JK, às 10 horas, foi solicitada pelo vereador Tarcísio Caixeta (PT) e presidida pelo vereador Elias Murad (PSDB), autor da lei federal 9294/06, que proíbe o fumo em lugares públicos e privados.

Foi ressaltado durante o evento a importância da “formação de uma corrente que distribua consciência quanto aos males do tabaco e respeito pelo não-fumante”, como defendeu Aldir de Castro, presidente da Anacota (Associação Nacional de Combate ao Tabagismo).

Duas palestras trouxeram uma série de dados sobre o tabagismo passivo e um histórico do combate a essa prática em ambientes fechados, em vários países.

As pesquisas apresentadas mostraram que a implantação de leis que proíbem fumar em bares e restaurantes melhoram a saúde dos empregados e dos freqüentadores, aumenta a clientela, além de motivar os fumantes a abandonarem o vício.

O projeto 361/05, em tramitação na Casa, e de autoria do vereador Tarcísio Caixeta (PT), propõe a proibição do fumo em todos os estabelecimentos fechados, regulamentando a separação e as condições de ventilação das salas especiais onde houver permissão de fumar. A ação segue a tendência adotada pela maioria dos países europeus e, segundo Maria das Graças Oliveira, da secretaria municipal de Saúde, traz um grande avanço no combate ao tabagismo.

O atendimento das escolas especiais foi debatido em audiência pública da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

A iniciativa foi da vereadora Luzia Ferreira (PPS), que enfatizou a importância de se lutar pela qualidade de vida dos cidadãos belo-horizontinos que possuem algum tipo de deficiência:

“É fundamental a implantação de um programa de atendimento a pessoas especiais, em parceria com o Poder Executivo, para garantir a inserção dessas pessoas na sociedade”.

A audiência, realizada na terça-feira, dia 29 de maio, no Plenário Amynthas de Barros, foi presidida pelo vereador Silvinho Rezende (PTN). Ele lembrou a importância do preparo dos profissionais para receber os indivíduos com necessidades especiais: “Vamos pensar cuidadosamente sobre essa questão para avançar e não regredir diante dos instrumentos que dispomos atualmente”.

Raquel Simplício Netto, diretora da Escola Municipal de Ensino Especial Frei Leopoldo, apresentou um documento que esboçou a insatisfação da diretoria, professores e pais dos alunos perante à falta de amparo aos portadores de deficiência. “Necessitamos de uma Comissão Intersetorial, na qual as secretarias de Educação, Assistência Social, Saúde, Cultura e Esporte acolham nossos portadores de limitações especiais com atividades diversas, para que assim ingressem na sociedade de forma igualitária”.

Eliane Cruz, diretora da Escola Municipal de Ensino Especial Santo Antônio, e Neide Netto, diretora da Escola Municipal Ensino Especial de Venda Nova, ratificaram as reivindicações feitas por Raquel Simplício por meio de documento: “Esperamos que os Poderes Legislativo e Executivo tomem as atitudes cabíveis para a reorganização de nossas escolas, com políticas sociais claras”.

Estela Souza, presidente da Associação de Pais e Amigos de Pessoas Especiais (APAPE), atentou para a necessidade de maior atenção na implantação e implementação da Intersetorialidade: “Lutar pela inclusão de nossos deficientes na sociedade é uma tarefa, no mínimo, desafiadora”.

José Carlos Filho, da Coordenadoria dos Direitos dos Deficientes, enfatizou a necessidade de todos respeitarem a limitação de cada indivíduo e de apoiar os familiares em projetos de inclusão social.

Macaé Evaristo, da Secretaria Municipal de Educação, apontou a obrigação de trabalhar em conjunto com as demais secretarias para assegurar as ações intersetoriais e solucionar o atendimento aos deficientes: “Vamos estreitar nossos laços para trabalhar em prol do bem comum dos alunos, pais e profissionais”.

Patrícia Cunha, coordenadora de Política de Informação, falou sobre o mapeamento feito com o objetivo de elaborar projetos para atender os cidadãos portadores de deficiência em BH:

“Após pesquisa realizada na área, concluímos que os portadores de especialidade não podem ficar restritos às escolas, temos que colocá-los para praticar esporte, lazer e oficinas culturais, ações que assegurem qualidade de vida”.

Luzia Ferreira propôs outra reunião na Secretaria Municipal de Educação, após análise do documento apresentado durante a audiência. O objetivo é debater o tema, com a participação de outras secretarias.