O presépio do Pipiripau levou anos para ficar pronto. Começou a ser construído em 1912 e foi concluído em 1988. Hoje, atrai milhares de pessoas que assistem a uma encenação minuciosa do nascimento do Menino Jesus. Fé e religiosidade dão a tônica. A delicadeza dos bonequinhos de madeira, esculpidos a mão por Raimundo Machado, o testemunho da arte primitiva.
O vereador recordou os exemplos do presépio em relação aos ensinamentos de Jesus e sua vida: “A criatividade, o engenho e o espírito de Raimundo são um exemplo de dedicação que, ao longo dos anos, se tornou um símbolo e um patrimônio dos mineiros”, recordou
Relíquia
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o presépio é considerado uma relíquia para os mineiros, segundo a neta Lúcia Fátima Ramos. O avô, desde pequeno, encontrou na religiosidade a sua morada e sua história de vida se confunde com a história da capital.
“Agradeço ao povo de Belo Horizonte e à Câmara Municipal pela homenagem recebida. Meu avô trabalhou minuciosamente para deixar esse patrimônio que se tornou ponto turístico da cidade”, destacou.
Apoio
O neto Daniel Machado acompanhou de perto o trabalho do avô. Segundo ele, a família sempre apoiou o artista na construção do presépio. “Raimundo foi um cidadão humilde, autodidata que uniu o talento e a sensibilidade e conseguiu atingir a perfeição em um magnífico espetáculo”.
Na solenidade, entre outros, estiveram presentes a secretária adjunta de Serviços Sociais da Administração Municipal Nordeste, Váleria de Cássia Gomes Reis; Emmanoel Gonçalves Fernandes e Fabrício José Fernandino, representantes do Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Informações no gabinete do vereador Valdir Antero ‘Índio’ (3555-1180/1181)
Câmara Municipal de BH homenageia Padres Casados
A Câmara Municipal homenageou, no último dia 17, com o Diploma de Honra ao Mérito o Movimento dos Padres Casados. A indicação partiu da Vereadora Sílvia Helena, que enfatizou a importância e a solidariedade ao Movimento, que congrega cerca de 150 mil padres, em todo o mundo.
Vida conjugal
A Vereadora lamentou a posição da Igreja Católica que, desde a Idade Média, retira do sacerdócio os padres que optam pelo matrimônio e pela vida conjugal.
Pelo movimento, falou o Padre José Vicente de Carvalho, que falou sobre a motivação e a organização do MPC em vários paises. Enalteceu a posição dos padres casados que, mesmo privados da vinculação oficial à Igreja, dela não se afastaram, mantendo-se unidos entre si e em comunhão com a Igreja, sob as mais variadas formas, prestando generosos, competentes e dedicados serviços.
Disse ainda que: “Pelo matrimônio os sacerdotes não renegam sua fé, nem se tornam cismáticos ou hereges. Simplesmente abraçam a vida matrimonial, constituem seus lares e se integram à sociedade, com esposa e filhos, na partilha do afeto que traduz o sentido do amor humano e cristão”.
Movimento
A solenidade contou com a presença de representantes de outros Estados e foi abrilhantada pela figura de D. José Maria Pires, Arcebispo-Emérito da Paraíba.
Ele elogiou a iniciativa inédita da Câmara de Belo Horizonte, exemplo para outras manifestações de apreço e posicionamento em fator do movimento.
Informações no gabinete da vereadora Sílvia Helena (3555-1196/1197)