VOTO CIDADÃO

Teatro e urna eletrônica para o exercício da democracia

domingo, 19 Setembro, 2010 - 21:00

Teatro e urna eletrônica para o exercício da democraciaMais de quatrocentos estudantes do ensino médio tiveram, hoje, uma lição de cidadania na Câmara Municipal de Belo Horizonte. O principal cenário político do legislativo da capital, o Plenário Amynthas de Barros, transformou-se em palco de peça de teatro sobre a importância do voto e da participação da juventude no processo eleitoral.

O evento faz parte do Projeto Voto Cidadão, da Escola do Legislativo da CMBH, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), que esclarece e motiva o voto antes dos 18 anos. Participaram desta edição, os alunos das escolas estaduais Taquaril e Professor Leopoldo de Miranda.

Com música, notícia, entrevista e até novela, a “Rádio Entusiasmo” embarcou numa viagem aos anos 60 e deu seu recado ao público adolescente: a investigação do passado dos candidatos, a análise de suas propostas, o acompanhamento de suas ações durante o mandato, e o poder do voto para mudar o futuro do Brasil.

Os personagens mostraram como o jovem pode fazer a diferença se desde já estiver antenado com o que acontece à sua volta e souber como interferir e fazer uma escolha consciente. Escrita, dirigida e encenada por servidores de Câmara Municipal, a peça contou com a presença do juiz do TRE, José do Carmo Veiga do Oliveira.

Eleições 2010

“Estamos nos aproximando de mais um momento decisivo na história do país, as eleições gerais, que vão definir os rumos do Brasil nos próximos quatro ou oito anos. Muitos desses jovens adentram esse recinto pela primeira vez para conhecer o que há de mais proveitoso na democracia”, destacou o juiz.

Em outubro deste ano, cerca de 135 milhões de eleitores brasileiros vão eleger presidente da República, governador, dois senadores e deputado federal e estadual. Os escolhidos vão representar a população por quatro anos, exceto os senadores que ficam no cargo por mais tempo, oito anos.

A presidente da CMBH, vereadora Luzia Ferreira (PPS), explicou aos estudantes que o exercício da democracia se constrói no dia-a-dia e tem relação direta com a vida de cada cidadão. A vereadora comentou que a distribuição de verbas para a saúde e a educação, a atenção à segurança pública e à qualidade do transporte coletivo, os investimentos em saneamento, e até mesmo o valor do salário mínimo é decidido pelos representantes eleitos. “Mesmo aos 16 ou 17 anos, quando o voto ainda é opcional, é possível interferir e ajudar a construir soluções para a vida da cidade, do estado e do país”, acrescentou Luzia.

E os estudantes mostraram que entenderam bem a mensagem. Aos 15 anos, Ingrid de Souza Barbosa, já sabe: “Na hora de votar tem que ter responsabilidade e consciência, porque, afinal de contas, estamos lutando pelos nossos direitos”.

Urna eletrônica

Depois da apresentação, os futuros eleitores puderam experimentar o que milhões de eleitores brasileiros vão fazer no dia 3 de outubro: ficaram frente a frente com a urna eletrônica e escolheram candidatos – neste caso, fictícios. O TRE disponibilizou urnas eletrônicas que foram instaladas nos plenários Juscelino Kubitschek e Paulo Portugal.

Míriam Gonçalves tem 15 anos e ainda não pode votar na próxima eleição, mas ao manipular a urna eletrônica pela primeira vez a estudante teve vontade de ser eleitora. “Senti uma emoção ao fazer a escolha na urna, mas quando for pra valer a responsabilidade será muito grande”, contou a jovem. 

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Responsável pela informação: Superintendência de Comunicação Institucional