Estrutura de apoio aos estudantes com deficiência em debate nesta quarta (18)
Regulamentação da função de apoio ao educando e necessidade de maior aporte de professores estão entre os temas que serão discutidos

Foto: PBH
Atualmente, Belo Horizonte atende cerca de 10 mil estudantes com deficiências na rede pública de ensino. Os profissionais de apoio, que lidam diretamente com essas crianças e adolescentes, enfrentam desafios que serão debatidos em audiência pública realizada pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, a pedido da vereadora Iza Lourença (Psol). Entre as principais dificuldades relatadas por esses profissionais estão a falta de treinamentos específicos, sobrecarga de trabalho e baixa remuneração. O encontro será realizado na quarta (18), às 9h15, no Plenário Helvécio Arantes. A reunião é aberta à participação dos cidadãos, que poderão acompanhar os debates presencialmente ou ao vivo pelo site ou canal da CMBH no Youtube.
De acordo com requerimento assinado pela vereadora, a audiência pretende avaliar essas e outras demandas com o objetivo de aprimorar a política pública oferecida na rede municipal.
"Realizar um levantamento do quadro de profissionais de apoio que atuam com essas crianças e adolescentes; averiguar quais são as condições de trabalho a que esses trabalhadores estão submetidos; debater a regulamentação da função de apoio ao educando, além da necessidade de maior aporte de professores para o atendimento educacional especializado" são outros objetivos do encontro, conforme o requerimento.
Foram convidados para a audiência pública: Natália Raquel Ribeiro Araújo (secretária de Educação); Daniele Avelar, do Núcleo Popular de Apoio à Inclusão (Nupai Incluir); representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH), além de famílias de crianças e adolescentes atendidos no sistema municipal de educação.
Superintendência de Comunicação Institucional