Plenário

Tramitação de PL que prevê câmeras de monitoramento em escolas foi suspensa

Parlamentares aproveitam tempo de liderança para falar sobre transporte coletivo, carnaval e combate às endemias

 

sexta-feira, 2 Fevereiro, 2024 - 17:45
Imagem da mesa diretora. ao centro, o presidente Gabriel levanta uma folha ofício

Foto: Abraão Bruck/CMBH

O Projeto de Lei 638/2023, que propõe a instalação de câmeras de monitoramento de segurança na Rede Municipal de Ensino, na pauta do Plenário desta sexta-feira (2/2), teve a tramitação, em 2º turno, suspensa a pedido dos autores. Durante a reunião, os vereadores aproveitaram o tempo de liderança para falar sobre o encerramento da CPI Ônibus sem Qualidade e a liberação do espaço do Parque Municipal, no Centro da cidade, para os blocos carnavalescos. Relatora da CPI, Loíde Gonçalves (Podemos) pediu apoio aos colegas para sustar o contrato com as empresas de ônibus. O presidente Gabriel Sousa Marques de Azevedo (sem partido) questionou o montante de recursos gastos pela PBH no combate às endemias.

Líder  do Bloco da Cidade, Gabriel afirmou que, dos R$ 22 milhões destinados para o combate à dengue, a PBH investiu, em 2023, apenas R$11 milhões. “Ontem eu afirmei que até outubro foi gasto um terço do valor disponível, um pouco mais de R$ 7 milhões. E houve quem se apressasse para dizer que foi mais”, argumentou. Segundo ele, se a Prefeitura “tivesse gastado tudo, estaríamos com tantos casos de dengue?”

Bruno Miranda (PDT), líder do governo, saiu em defesa da PBH e ressaltou que, além dos R$ 11 milhões citados por Gabriel, a Prefeitura investiu mais R$ 6 milhões, sendo  R$ 4 milhões em transporte e R$ 2 milhões para aquisição dos tablets usados pelos agentes de combate à endemias.

CPI ônibus sem qualidade

Jorge Santos (Republicanos), Loíde Gonçalves (Podemos) e Fernando Luís (PSD) falaram sobre o transporte público na cidade. Presidente da CPI - Ônibus sem Qualidade, Jorge Santos destacou que o relatório da CPI foi entregue na manhã desta sexta-feira a campanha de Tolerância Zero, da PBH, sobre as irregularidades no transporte público. Segundo ele, apesar de a Prefeitura reconhecer as irregularidades existentes, a instituição insiste em manter o acordo com as empresas. 

Loíde Gonçalves afirmou que é preciso dar uma resposta à população e convidou os colegas a assinarem um projeto de resolução para sustar parcialmente o contrato com as empresas de ônibus. Já Gilson Guimarães (Rede) afirmou que há três dias o Aglomerado da Serra está sem os micro-ônibus que foram retirados das ruas em virtude da campanha Tolerância Zero. “Tiraram os veículos das ruas e a população ficou sem o serviço”, criticou. O parlamentar também aproveitou o tempo para cobrar do prefeito Fuad Noman (PSD) os recursos prometidos para obras no Aglomerado da Serra. 

Carnaval no Parque Municipal

A liberação do Parque Municipal Américo Renné Giannetti para os desfiles de blocos carnavalescos foi criticada pelos parlamentares. Irlan Melo (PRD) chamou de absurdo o sofrimento imposto aos animais. Para ele, além da falta de sensibilidade com a fauna, a atitude demonstra falta de planejamento e de diálogo.

Base do prefeito na CMBH, Miltinho CGE (PDT) concordou com o colega e se disse contrário à posição da PBH. Ele revelou que continua insistindo com o prefeito para que suspenda o evento no parque e que já acionou o Ministério Público para alcançar seu objetivo. O vereador acredita que há vários outros locais que podem receber os foliões sem prejudicar os animais. 

Superintendência de Comunicação Institucional 

1ª Reunião Ordinária: Plenário