ATENDIMENTO À POPULAÇÃO
Serviços do Núcleo de Cidadania são mantidos durante recesso parlamentar
Durante o mês de janeiro, período em que são suspensas as atividades do Plenário e das Comissões, o atendimento à população no Núcleo de Cidadania da Câmara Municipal de Belo Horizonte continua a todo vapor. Alguns dos serviços chegam a receber maior demanda, como o Posto de Identificação e a Internet Popular, enquanto outros mantêm a mesma média dos outros meses do ano.
Segundo informações da coordenadora do Núcleo, Alcely Costa, o movimento no Posto de Identificação, que gira em torno de 1.200 atendimentos por mês, chega a dobrar em janeiro e julho. “Devido às férias escolares, muitos pais trazem os filhos para fazer carteira de identidade. Além disso, muita gente vem renovar o documento para viajar, já que hoje é exigido documento recente”, explica a coordenadora.
Outro serviço que apresenta maior demanda em janeiro, superando a média de 1.500 usuários/mês, segundo Alcely, é a Internet Popular. Enquanto aguarda vaga em um dos seis computadores disponíveis, o estudante Wesley Costa conta que vem quase todos os dias à Câmara para usar a internet. “Moro em Itaúna e estou de férias em BH. Como não tem computador na casa da minha mãe, venho aqui conferir meus e-mails, dar uma navegada”. Segundo o estudante, o tempo de espera às vezes é de mais de uma hora, mas vale a pena. “Fica perto de casa e é de graça”, justifica.
De acordo com Alcely, com exceção do Juizado de Conciliação, que apresenta uma ligeira redução, os demais serviços têm a mesma procura registrada no resto do ano. O SINE (Sistema Nacional de Emprego) mantém a média de 1.500 atendimentos no primeiro mês do ano. “Apesar dos números não se alterarem, a gente vê mais pessoas dispostas a começar o ano novo fazendo um curso ou buscando um novo emprego”, informa a coordenadora.
No posto do Procon, a média de 400 atendimentos também se mantém, mas ganham destaque as reclamações e a busca de orientações referentes às compras e dívidas contraídas no período do Natal. Raquel Leal, técnica em contabilidade, informa que procurou o órgão por sentir-se lesada. “Comprei uma câmera digital no dia 15 de dezembro, que veio cheia de defeitos, e a loja está me ‘enrolando’ até hoje”, conta a consumidora, que veio buscar orientação sobre seus direitos. “Não quero produto remendado, quero um novo”, afirma.
Já o Restaurante Popular continua a servir cerca de 25.000 refeições no mês de janeiro, mantendo os números observados durante todo o ano.
Responsável pela Informação: Superintendência de Comunicação Institucional.
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