AUDIÊNCIA PÚBLICA

Em pauta, vandalismo e criminalidade no Parque Professor Guilherme Lage

Situado no Bairro São Paulo, local estaria abandonado e exposto ao tráfico de drogas e à violência

segunda-feira, 26 Julho, 2021 - 13:30
Placa com o nome do Parque Professor Guilherme Lage

Foto: Abraão Bruck / CMBH

Implantado em 1982, com uma área de aproximadamente 120 mil m², diversas nascentes e duas lagoas, o Parque Municipal Professor Guilherme Lage, situado no Bairro São Paulo, Região Nordeste da capital, deveria ser um espaço de lazer para a comunidade. Entretanto, segundo frequentadores, o parque encontra-se abandonado, sendo alvo de vandalismo e criminalidade. A manutenção e conservação do parque serão tema de audiência pública da Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana, nesta terça-feira (27/7), às 13h40, no Plenário Helvécio Arantes, a requerimento do vereador Gabriel (sem partido). Parlamentares e convidados participam da reunião por videoconferência e a população também pode participar, enviando perguntas, comentários e sugestões, por meio de formulário eletrônico já disponível no Portal CMBH.

O Parque Professor Guilherme Lage abriga em sua estrutura quadras poliesportivas, equipamentos para exercícios físicos, mesa de jogos, campo de futebol, trilha para caminhada e uma pista de skate. Segundo o requerente, a comunidade que frequenta o local reclama que o parque se transformou num retrato do abandono, do vandalismo e da criminalidade. O equipamento já foi referência quanto à preservação do meio ambiente e intensamente utilizado pela população.

Implantado onde funcionava o antigo viveiro da Prefeitura de BH (extinto em 1991), o parque situa-se às margens do Anel Rodoviário. De acordo com a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, o local, que possui cerca 120 mil m², abriga mais de 1,7 mil espécimes, entre aves, anfíbios e répteis. Bem-te-vis, micos-estrela e gambás são alguns dos animais que podem ser vistos no parque. Entre os mais de 150 tipos de plantas que compõem a flora do recinto, estão acácias, ipês, quaresmeiras, palmeiras e pau-brasil.

Realidade do parque

Na audiência, serão abordadas questões como condições de limpeza, serviços de portaria, de vigilância da Guarda Municipal, administrativos e atividades sociais. Também serão indagadas à Prefeitura ações planejadas para mitigar os problemas existentes no local, como depredação, consumo de drogas e assaltos. Serão questionados, ainda, motivos da falta de manutenção do parque e providências a serem tomadas para reestabelecê-lo como espaço de convivência e prática de esportes.

Foram convidados para o debate o secretário de Meio Ambiente, Mário Werneck; o presidente da Fundação de Parques e Zoobotânica, Sérgio Augusto Domingues; o gerente de Parques da Região Nordeste, Robson Ricardo Machado; o coordenador de Atendimento da Regional Nordeste, Marcelo Camargos Pereira; o coronel Júlio César Mello, do Grupamento Civil Ambiental; o comandante Rodrigo Sérgio Prates, da Guarda Municipal de Belo Horizonte; e Júlio Cezar da Silva, Maria da Silva, Antônio Geraldo Faria, Lidiane Cristina Cunha, André Luiz Rocha e Josiane Rodrigues Correia Xavier, representantes da comunidade.

Superintendência de Comunicação Institucional