EDUCAÇÃO INFANTIL

Gestores apontam falta de planejamento em reforma de escola na Pampulha

Comissão encaminhará à PBH relatório com apontamentos de melhorias necessárias para qualificar atendimento 

segunda-feira, 19 Março, 2018 - 16:30

Rafa Aguiar / CMBH

Falta de planejamento para as adaptações realizadas para receber os alunos da educação infantil, quadra subdimensionada, rede elétrica danificada e falta de participação na gestão da biblioteca foram problemas constatados pela Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Desporto, Lazer e Turismo em visita técnica à Escola Municipal Joaquim dos Santos, na Região da Pampulha, nesta segunda-feira (19/3). Após o término da série de vistorias às escolas da capital, a comissão encaminhará à Secretaria Municipal de Educação um relatório, apontando problemas comuns, bem como especificidades das unidades de ensino da rede municipal.

A Escola Municipal Joaquim dos Santos conta, hoje, com 600 alunos do 1º e 2º ciclos (ensino fundamental - seis a 12 anos), 140 alunos da escola integrada, 200 alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, agora, com 130 alunos da educação infantil, de três a cinco anos, sendo três salas destinadas à educação infantil e dez à do ensino regular.

Reformas

Para receber os novos estudantes da educação infatil, banheiros, refeitórios, salas de aula e biblioteca passaram por adptações. Alguns espaços da escola aguardam a instalação de grades, de um mosaico e de deocaração com motivos infantis. A reforma do parquinho está sendo finalizada. Para a obra como um todo, foram disponibilizados R$ 130 mil. 

Problemas apontados

Os estudantes da educação infantil ingressaram à escola em fevereiro deste ano, mas as reformas só foram iniciadas em dezembro do ano anterior. Segundo o diretor da Escola Municipal Joaquim dos Santos, Ricardo Diniz Gomes, faltou planejamento para as obras de adaptação das instalações. Segundo ele, as mudanças ocorreram simultaneamente ao início das aulas, sem uma estrutura mínima para receber as crianças.

Conforme informaram gestores e funcionários, a cozinha é quente e escura; a quadra é subdimensionada, com tamanho inferior ao oficial; e a rede elétrica não necessita somente de manutenção, mas precisa ser totalmente refeita, considerando que a escola completa 42 anos. 

Adaptação da estrutura

Para o vereador Gilson Reis (PCdoB), que requereu a visita, as obras estão atrasadas e a direção tem feito um grande esforço para colocar as demandas em dia. Segundo ele, a escola necessita de reparos na pintura e de algumas adaptações. O vereador defendeu ainda a ampliação do espaço físico, lembrando que obras foram iniciadas há alguns anos para a criação de mais uma estrutura no segundo andar, o que, segundo ele, resolveria plenamente o problema, principalmente para a educação infantil. O parlamentar destacou ainda a necessidade de ampliação da quadra de esportes.

No tocante à gestão das bibliotecas, o parlamentar defendeu maior autonomia e participação da escola na aquisição de títulos. “Esse é um tema que teremos que discutir, pois o objetivo é que se tenha o maior acervo de títulos possível e que, para tanto, os bibliotecários e as escolas sejam consultados”, avaliou. Para Reis, a adoção de uma política unificada pela Secretaria Municipal de Educação desconsidera as especificidades de cada escola.

Após todas as visitas a serem realizadas pela comissão será feito um relatório geral,  identificando-se problemas comuns e abordando-se, também, questões específicas.

Superintendência de Comunicação Institucional

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