RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Câmara oferece treinamento sobre coleta seletiva
Trinta funcionários responsáveis pela conservação e limpeza da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) receberam, na quinta-feira, 10 de dezembro, um treinamento sobre coleta seletiva.
quinta-feira, 10 Dezembro, 2009 - 22:00

Trinta funcionários responsáveis pela conservação e limpeza da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) receberam, na quinta-feira, 10 de dezembro, um treinamento sobre coleta seletiva. A palestra foi ministrada pelo servidor Eymard Bento Júnior, responsável técnico pelo gerenciamento de resíduos e coordenador do Programa de Responsabilidade Ambiental da Casa.
Eymard Bento Júnior explicou como diferenciar o lixo dos resíduos sólidos, a separar corretamente o material, a identificar o que não pode ser reciclado e as fases da coleta seletiva. “Os funcionários são a primeira etapa do trabalho. É através deles que conseguimos resultados satisfatórios”, comentou.
O servidor esclareceu que a coleta seletiva permite a adoção de duas práticas conscientes: a reutilização e a reciclagem de materiais. A primeira atitude consiste no reaproveitamento de tudo o que seria jogado fora, diminuindo o volume gerado. A segunda, no aproveitamento do material que seria descartado como matéria-prima de outros produtos, o que proporciona economia de energia, trazendo de volta ao ciclo produtivo o que jogamos fora.
Cada setor do Legislativo Municipal possui lixeiras destinadas à coleta seletiva. A Câmara segue um processo, que inclui separação, armazenamento e pesagem do material que será destinado a uma empresa de reciclagem de resíduos. O material aproveitável é encaminhado para a reciclagem três vezes por semana.
São recicláveis papel, vidro, plástico, metal, lâmpadas, pilhas e baterias, mas, de acordo com o coordenador do Programa de Responsabilidade Ambiental da Câmara, determinados materiais não podem ir para a reciclagem: fotografias, papéis higiênicos e sanitários, carbono, copos descartáveis de papel, fitas e etiquetas adesivas.
Não são recicláveis cabos e tubos de caneta, pratos, bijuterias, espumas, fraldas, plásticos tipo filme e espelhos. Também não são recicláveis: box, produtos temperados, lâmpadas, cristais, ampolas de remédios e tubos de televisão. O palestrante acrescentou que materiais produzidos a partir do metal são 100% recicláveis, exceto os antiaderentes, e que os copos descartáveis podem ser separados, mesmo sujos.
Lâmpadas
Eymard Bento Júnior esclareceu como a Câmara lida com os resíduos que não podem ser descartados no meio ambiente, em nenhuma hipótese. “A Câmara mantém contrato com empresa especializada para efetuar a coleta, o transporte e o tratamento das lâmpadas”, disse. O processo consiste na retirada do mercúrio, que é um metal pesado, evitando a contaminação do lençol freático da terra. As lâmpadas são coletadas pela Seção de Manutenção e armazenadas até a destinação correta.
Pilhas e baterias
O funcionário da Divisão de Administração falou também sobre o descarte adequado de pilhas e baterias. “Existe uma caixa coletora no hall do restaurante, que poucas pessoas conhecem, onde podem ser colocadas pilhas de todos os tipos e tamanhos, e baterias de celulares, de brinquedos e outros aparelhos”.
Eymard Bento Júnior lembrou que os materiais descartados pelas seções Médica e Odontológica da Câmara Municipal são infectantes e que, por isso, não fazem parte da coleta seletiva comum.
Semestralmente a Câmara Municipal envia à SLU um relatório sobre números, Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e planejamento relacionados à coleta seletiva na Casa. Além disso, semanalmente a Divisão de Administração da CMBH confecciona blocos de rascunho para serem utilizados para anotações.
O lixo orgânico gerado na Câmara Municipal de Belo Horizonte é recolhido normalmente, de segunda a sábado, pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e destinado ao aterro sanitário.
Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/3555-1445).