Projeto visa prevenção contra hepatite

Presidente da Comissão de Legislação e Justiça da Câmara Municipal, o vereador Sérgio Fernando (PHS) elaborou um projeto de lei que obriga os salões de beleza da capital mineira a afixar cartazes com medidas preventivas contra a hepatite.
 
A doença, que provoca inflamação do fígado, já afetou cerca de sete mil pessoas em Minas Gerais, no ano passado, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde.

O Ministério da Saúde vem investindo em campanhas de vacinação e até instituiu o dia 19 de maio como o ‘Dia Mundial da Luta Contra as Hepatites Virais’.

Contágio

Em seu projeto, Sérgio Fernando prevê que “os salões de beleza, com serviços de pedicure e manicure, devem afixar cartazes em local visível com as informações necessárias contra o contágio da hepatite”.

O cartaz deve conter informações sobre a maneira e o tempo de esterilização dos instrumentos, lista de materiais descartáveis que devem ser usados, assim como os de uso pessoal e maneiras de utilização.

 Os sintomas da doença são febre, prostração, olhos e pele amarelados, urina escura, fezes claras, náuseas e vômitos.

 No caso dos salões de beleza, o vírus pode ser transmitido pela via parenteral, que é contato de sangue com sangue por meio de objetos e instrumentos que perfuram a pele, como alicates de unha.

 A vacina contra a hepatite B, a mais comum, está disponível na rede pública de saúde para pessoas até 19 anos, ou grupos específicos de qualquer idade, como profissionais do sexo e homossexuais.

 Somente 72,38% dos adolescentes, entre 11 e 14 anos, foram vacinados contra a doença em Minas Gerais. Já entre os jovens com idades de 15 a 19 anos, a porcentagem é ainda menor, 60,2%. A vacina foi  incluída no calendário nacional de imunização infantil somente a partir de 1998.