DENGUE

Comissão de Saúde discute medidas de prevenção

A Comissão de Saúde e Saneamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte, em reunião extraordinária, convidou agentes de endemias, gerentes  de Centros de Saúde e representantes do Sindicato dos  Servidores municipais para discutir os casos de dengue e como está sendo feito o combate à doença no município. A reunião ocorreu na manhã de hoje, 17 de abril, no Plenário Helvécio Arantes.
quarta-feira, 16 Abril, 2008 - 21:00
A Comissão de Saúde e Saneamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte, em reunião extraordinária, convidou agentes de endemias, gerentes  de Centros de Saúde e representantes do Sindicato dos  Servidores municipais para discutir os casos de dengue e como está sendo feito o combate à doença no município. A reunião ocorreu na manhã de hoje, 17 de abril, no Plenário Helvécio Arantes.

Segundo o vereador Elias Murad (PSDB), presidente da Comissão de Saúde e Saneamento, “em Belo Horizonte,  as  áreas de saúde da Prefeitura têm feito um trabalho que até o momento evitou  que a doença se propague  e atinja níveis alarmantes. Mas como representante do Poder Legislativo municipal queremos nos inteirar de todo o processo”.

A presidente do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Belo Horizonte (SINDIBEL), Célia Lélis Moreira, disse que falta autonomia aos centros de   saúde  para que eles possam desenvolver ações próprias de  combate ao mosquito transmissor. “O  combate está sendo feito de modo errado porque a Prefeitura impõe uma prática que às vezes vai bem em uma regional, mas não funciona em outra. Além disso o número de funcionários  para o serviço é pequeno”, comentou.

De acordo com a presidente do SINDIBEL, a falta de cuidado nos canteiros de  obras,  nas   avenidas Antônio Carlos e  Cristiano Machado, contribuíram para o  surgimento de casos de dengue na região Nordeste de Belo Horizonte.

Dificuldade

Ulysses Antunes Gonçalves, agente de endemias e representante da Associação dos Agentes de Saúde, lembrou que o maior problema no combate à dengue é a dificuldade de envolver a comunidade na ação. “O pratinho dos vasos de plantas é o  lugar preferido do mosquito Aedis aegypti, mas, quando falamos que é preciso retirar aquele e prato e  destrui-lo,  muitas pessoas não concordam”, disse.

O representante da Associação dos Agentes de Saúde pediu também que a Prefeitura adote o uso de larvicida, em substituição ao fumacê, no combate ao Aedes aegypti. Ele pediu que as pessoas denunciem a existência de lotes vagos ou imóveis abandonados  pelo número 156, o que facilita o trabalho de combate ao mosquito.

Também participaram da reunião, o vereador Divino Pereira (PMN), o presidente do conselho Municipal de Saúde, Wellington Bessa  - que  elogiou os  agentes de saúde, dizendo que eles são os grandes responsáveis pelo sucesso do trabalho de combate ao mosquito - e a   representante do Secretário Municipal de Educação Mirian Cunha Araújo Oliveira.


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