PBH garante conclusão de obras e entrega de novas moradias até 2016
Reivindicada pela comunidade local, que sofre com o mau cheiro, insetos, riscos de doenças e acidentes, a continuação das obras de urbanização da Av. Várzea da Palma, na região de Venda Nova, foi debatida na noite de segunda-feira (11/5) em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana. Requerente da reunião, o vereador Doutor Sandro (Pros) solicitou esclarecimentos aos representantes da Prefeitura, segundo os quais projeto das intervenções já se encontra em fase de elaboração.

Doutor Sandro intermediou diálogo entre representantes da prefeitura e moradores da área. (Foto: Eduardo Profeta)
Reivindicada pela comunidade local, que sofre com o mau cheiro, insetos, riscos de doenças e acidentes para os moradores, a continuação das obras de urbanização da Av. Várzea da Palma, no bairro Jardim Leblon, em Venda Nova, foi debatida na noite de segunda-feira (11/5) na CMBH, em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana. Requerente da reunião, o vereador Doutor Sandro (Pros) declarou-se satisfeito com os esclarecimentos prestados pelos representantes da Prefeitura, segundo os quais as obras estarão totalmente concluídas até o ano que vem.
Segundo o Doutor Sandro, em alguns pontos da Várzea da Palma, que liga a região da Pampulha a Venda Nova, moradores foram removidos para o saneamento da área e construção da Avenida Desembargador Felipe Messe. Porém, em um trecho de cerca de 500 metros da via ainda não teriam sido executadas as intervenções previstas, que incluem a canalização do córrego e a urbanização da área, fazendo com que muitas famílias vivam hoje em situação precária.
Realizada por solicitação de lideranças comunitárias locais, a audiência teve a finalidade de dar voz aos moradores do trecho compreendido entre as Ruas Coronel Antônio Lopes Coelho e Raimundo Correia, no qual ainda não foram realizadas as obras de canalização do córrego e urbanização da via, permitindo-lhes expor os problemas enfrentados no dia a dia e obter informações sobre o andamento e o cronograma das intervenções. Queixando-se da demora na conclusão da obra, aguardada há muitos anos e ainda não realizada no referido trecho da avenida, diversos moradores presentes à audiência apontaram o acúmulo de sujeira, mau cheiro e insetos no local, que expõem a população a riscos de doenças e acidentes.
Confirmando a presença de lixo e também de muitos ratos na parte ainda não urbanizada da via, a diarista Maria Eliete Pereira mencionou ainda a dificuldade de transitar no local em dias de chuva, o que leva trabalhadores a perder o dia de serviço. “Nesse trecho é comum vermos crianças de dois, três, quatro anos andando e brincando no esgoto a céu aberto”, lamentou Geraldo Carlos. Também moradora da área, Maria Paula Gonçalves manifestou até mesmo receio de desabamento de sua própria casa e de outra vizinha, nas quais foram observadas rachaduras e “estalos”. A comunidade se queixa da paralisação das obras previstas para o local, que foram aprovadas no Orçamento Participativo.
Projeto em elaboração
Representando a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), a gerente de projetos Ana Paula Furtado explicou que o primeiro trecho das obras da avenida, aprovado no Orçamento Participativo (OP) 2001/2002, e o segundo trecho, financiado por recursos do Plano de Aceleração Econômica (PAC) do governo federal, incluiram importantes obras de canalização, drenagem e implantação de reservatórios de detenção, que beneficiaram toda a Bacia do Vilarinho, além da construção de unidades habitacionais para reassentamento das famílias removidas. Segundo a gestora, a conclusão da terceira parte das obras inclui a abertura de via, canalização do córrego, tratamento de fundos de vale e urbanização do trecho onde ainda ocorrem os problemas apontados pelos moradores.
O secretário de Administração Regional Municipal Venda Nova, Cláudio Sampaio, informou aos presentes que o projeto executivo das obras do terceiro trecho, aprovadas no OP 2013/2014, já se encontra em fase de elaboração. De acordo com ele, o anteprojeto ainda deverá ser apresentado à comunidade e, caso seja aprovado, a Prefeitura dará início à captação de recursos para sua implementação, que deverá ser realizada, segundo a Sudecap, entre 2015 e 2016, também por intermédio do PAC. Nessa última etapa, também deverão ser construídas outras 576 unidades habitacionais, possibilitando o reassentamento das cerca de mil famílias removidas da área.
Agilização dos recursos
Satisfeito com o resultado da audiência, que favoreceu o diálogo entre as partes e permitiu o esclarecimento dos moradores em relação ao andamento e ao prazo para a complementação de todas as obras previstas, Doutor Sandro agradeceu aos representantes do poder público pelas informações prestadas e elogiou a mobilização da comunidade. Solidarizando-se com os moradores da área e com a defesa de sua saúde e qualidade de vida, o vereador fez votos de sucesso e recomendou que a Prefeitura se empenhe na obtenção dos recursos, permitindo a continuidade das intervenções no menor prazo possível.
Assista ao vídeo completo da reunião.
Superintendência de Comunicação Institucional