ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Atraso de obras do Vila Viva na Pedreira Prado Lopes é questionado por moradores

Vereadores vão acompanhar de perto execução do programa 

sexta-feira, 29 Junho, 2012 - 00:00
Obras do Vila Viva na Pedreira Prado Lopes é motivo de insatisfação de moradores

Obras do Vila Viva na Pedreira Prado Lopes é motivo de insatisfação de moradores

Na última quinta-feira (28/6), a Comissão de Administração Pública se reuniu em audiência pública para debater o andamento das obras do programa Vila Viva, na Pedreira Prado Lopes.  Representantes do Executivo municipal, moradores e responsáveis pelas obras estiveram presente na reunião, solicitada pelo vereador Hugo Thomé (PMN).

O programa Vila Viva recebe recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem como finalidade a ampliação da inclusão social e urbana das comunidades carentes da cidade. O projeto prevê obras de intervenções como saneamento básico, melhorias de becos e ruas, remoção e reassentamento de famílias, além de construção de praças e locais para esporte e lazer. A Pedreira Prado Lopes, com cerca de 7 mil moradores,  é uma das 12 comunidades beneficiadas.

As obras do programa se iniciaram em março de 2008 e a previsão de término era para março de 2011, entretanto as obras se estendem até hoje. Os moradores alegam que as obras estão praticamente abandonadas. Segundo Jairo Nascimento, presidente da Associação dos Moradores do Bairro Santo André, a população da região convive com o descaso dos responsáveis pelas construções. “A comunidade local quer uma resposta da Prefeitura. Queremos saber quando as obras vão acabar e quando as 250 famílias que estão vivendo de bolsa aluguel poderão voltar para seus lares”, questionou o morador.

Motivos dos atrasos

Durante a audiência, os responsáveis pelas obras se pronunciaram e informaram que alguns embates têm gerado atrasos no cronograma e apontaram as medidas que serão tomadas para a finalização efetiva do projeto. O diretor da construtora Melo Azevedo, responsável pelas obras na região, alegou que o período chuvoso ocasionou paralizações, e que também ocorreram roubos de materiais.

Segundo o diretor de Obras da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel), Alexandre Lopes Vieira, entraves jurídicos estão atrasando o processo. “São 651 remoções e há alguns casos que vão à justiça e isso acaba demorando”, justificou.

No fim do encontro, a Comissão de Administração Pública decidiu que os vereadores irão acompanhar as obras e buscar soluções para os problemas apresentados pelos moradores. O secretário da Administração Regional Noroeste, Elson Alípio Junior, assegurou o apoio da Regional para o controle do andamento das obras.

Superintendência de Comunicação Institucional