Câmara recebe exposição “Sobre Vivências”

Cores intensas, fluorescentes e vibrantes. À primeira vista, são essas características que atraem a atenção do expectador. Depois de um olhar mais demorado, o visitante começa a descobrir desenhos e formas que remetem às civilizações antigas, como povos incas, egípcios e hindus. Mais à frente, a pintura vai revelando influências de movimentos artísticos da modernidade como o grafite, a arte psicodélica e o expressionismo alemão.

Uma verdadeira experiência estética é oferecida ao público que passeia pela exposição “Sobre Vivências”, instalada na Galeria Guimarães Rosa, da Câmara Municipal de Belo Horizonte. O artista Luís Henrique Jorge reuniu um conjunto de nove grandes telas que seduzem e despertam a curiosidade. 

“A surpresa maior desta exposição só pode ser vivenciada ao apagar das luzes. Sob a luz negra, instalada no alto da Galeria, a tinta fluorescente reage, dando um efeito tridimensional às imagens, como pôde perceber o público na abertura da mostra”, conta Lu Jorge, nome artístico do pintor.

Dupla interpretação

Sobre o título da exposição, Lu Jorge chama a atenção para a possibilidade de duas ou mais interpretações. “Faço referência à ‘sobrevivência’ da espécie humana, dos animais e do próprio planeta. Ao mesmo tempo, me refiro às minhas ‘vivências’ enquanto artista plástico”, explica.  

Mineiro de Belo Horizonte, Luís Henrique Jorge é formado em Belas Artes pela UFMG e É especialista em escultura e pintura. Em sua trajetória, o artista optou por não eleger uma determinada linha ou estilo de trabalho. “Prefiro o livre arbítrio, aceitando críticas e conselhos. Tudo é válido, afinal a arte deve ser livre”, comenta.

A exposição “Sobre Vivências” pode ser visitada até o dia 30 de abril na av. dos Andradas, 3100, bairro Santa Efigênia. A entrada é franca.

Informações na Superintendência de comunicação Institucional (3555-1105/1445).