ÁLCOOL X DIREÇÃO
Audiência discute Lei Seca em BH

A reunião foi solicitada pelo vereador Paulo Sérgio ‘Paulinho Motorista’ (PSL), que também faz parte da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário da CMBH.
terça-feira, 30 Junho, 2009 - 21:00


A reunião foi solicitada pelo vereador Paulo Sérgio ‘Paulinho Motorista’ (PSL), que também faz parte da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário da CMBH.
Poder Público, autoridades de trânsito, comunidade e outros setores estiveram presentes para debater a situação do trânsito na capital mineira um ano após o lançamento oficial da chamada “Lei Seca”, que visa fiscalizar e aumentar a punição, em todo o País, a motoristas que dirigem sob efeito de álcool.
Paulinho Motorista convocou autoridades e sociedade para lutar contra o que considera inadmissível. “É um absurdo deixar pessoas embriagadas assumirem o volante, porque podem matar um pai de família inocente”, disse o parlamentar. “Pagar cesta básica para reaver uma vida é muito pouco”, acrescentou.
O representante da comunidade jovem do bairro Serra, Edson Rodrigues, criticou as pessoas que abusam do álcool e depois dirigem, e também questionou as ações de fiscalização para o cumprimento da Lei. “Logo a pós a sanção da “Lei Seca” os cidadãos ficaram com medo de beber e depois dirigir. Porém, pouco depois de um ano podemos constatar que não há fiscalização e, por isso, as pessoas não se importam, perderam o pudor e voltaram a cometer atos infracionais”, explicou.
Cobrança
O diretor de Ação Regional e Operações da Empresa de Transporte e Transito de Belo Horizonte S/A (BHTRANS), Edson Amorim de Paula, representou o diretor-presidente do órgão, Ramon Victor César; o secretário municipal de Saúde, Marcelo Gouvêa Teixeira; e o secretário municipal de Governo, Josué Costa Valadão.
Amorim afirmou que a luta para se cumprir a Lei continua, enfatizando que os motoristas devem ter consciência para evitar, dessa forma, acidentes de trânsito, provocados pela ingestão de álcool. “A BHTRANS possui 42 agentes que trabalham diariamente, em conjunto com 200 policiais militares e 150 homens da Guarda Municipal”.
Ainda de acordo com Amorim, o objetivo é aumentar o contingente de agentes fiscalizadores para garantir o cumprimento da Lei. “Porém, o município também precisa fazer sua parte, denunciado e procurando a Justiça, a CMBH e órgãos responsáveis para ajudar a combater esse problema”, ressaltou.
Comparecerem à audiência pública, os vereadores Gera Ornelas (PSB) e Gunda (PSL). Estiveram também presentes, o deputado estadual Vanderlei Miranda (PMDB); Devair Nunes, representando a presidente da CMBH, vereadora Luzia Ferreira (PPS); o assessor da Presidência da BHTRANS, João Flávio Resende; representantes do movimento estudantil e parentes de vítimas de acidentes.
Informações no gabinete do vereador ‘Paulinho Motorista’ (3555-1182/1183) e na Superintendência de Comunicação Institucional (35551105-1445).