AUDIÊNCIA PÚBLICA

Sargento PM participa de reunião da Comissão de Direitos Humanos

Sargento PM participa de renião da Comissão de Direitos Humanos No dia 13 de abril de 2003, o sargento PM Marcus Gravey Pratti foi atropelado em serviço, na cidade de Betim, município da região metropolitana de Belo Horizonte. Desde então, inválido, ele enfrenta uma verdadeira via sacra em consultórios, clínicas, hospitais e na Junta Geral de Saúde da Polícia Militar.
terça-feira, 26 Maio, 2009 - 21:00
Sargento PM participa de renião da Comissão de Direitos Humanos No dia 13 de abril de 2003, o sargento PM Marcus Gravey Pratti foi atropelado em serviço, na cidade de Betim, município da região metropolitana de Belo Horizonte. Desde então, inválido, ele enfrenta uma verdadeira via sacra em consultórios, clínicas, hospitais e na Junta Geral de Saúde da Polícia Militar.
Para tentar resolver sua situação, a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Câmara Municipal reuniu-se na tarde desta quarta-feira (27 de março), no Plenário Juscelino Kubitschek.

Presidida pela vereadora Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), com as presenças da vice-presidente Pricila Teixeira (PTB) e do vereador Cabo Júlio (PMDB), a reunião extraordinária da comissão contou com as participações do coronel PM Sérgio Augusto Brasil, representante do Comando-Geral da Polícia Militar, e do sub-tenente Luiz Gonzaga Ribeiro, presidente da Associação dos Praças do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.

Célula-tronco

O sargento Pratti denuncia “o tratamento desumano e violador de seus direitos humanos, por estar há seis anos sofrendo por ter sido atropelado em serviço e estar abandonado pela instituição”.

Após a última cirurgia, em 2006, devido à lesão provocada por um parafuso que atingiu o nervo ciático da coluna, ele ficou paraplégico e só voltará a andar se passar por uma cirurgia de célula-tronco.

Até lá, o sargento Pratti, sempre acompanhado de sua esposa Lucimar, terá que continuar seu sofrimento, já que a Junta Geral de Saúde se nega a conceder sua reforma na Polícia Militar, apesar de laudos médicos favoráveis.

O coronel Sérgio Augusto Brasil, da Diretoria de Recursos Humanos da PMMG, disse que vai procurar “minimizar o sofrimento” do sargento, levando o caso ao conhecimento do comando-geral para uma rápida solução.

Finalmente, o vereador Cabo Júlio propôs que o sargento Pratti passe novamente por uma perícia, apesar da ação judicial impetrada contra a Junta Geral de Saúde que negou a reforma do militar.

Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/3555-1445).