Hospital no Mangabeiras é discutido na reunião
Na reunião plenária do dia 2 de março, os vereadores discutiram a construção de um hospital multiuso no Bairro Mangabeiras, em substituição ao Hospital Hilton Rocha, especializado em oftalmologia. Também foram abordados a terceirização de serviços da CEMIG e o consumo excessivo do álcool na capital dos bares.

Na reunião plenária do dia 2 de março, os vereadores discutiram a construção de um hospital multiuso no Bairro Mangabeiras, em substituição ao Hospital Hilton Rocha, especializado em oftalmologia. Também foram abordados a terceirização de serviços da CEMIG e o consumo excessivo do álcool na capital dos bares.
A possibilidade de construir um hospital multiuso onde hoje funciona o Hospital Hilton Rocha causou polêmica no plenário. De acordo com o vereador Heleno (PHS), a construção ameaçaria o patrimônio histórico, cultural e turístico da região.
Já para o vereador e médico Alexandre Gomes (PSB), além do Hilton Rocha estar sucateado, atualmente os problemas oftalmológicos são bem mais simples de serem resolvidos, se comparados à época da construção do hospital. “A demanda atual do belo-horizontino é de 1.500 vagas hospitalares. Portanto, o hospital deve ser vendido e não voltar ao Estado”, defendeu.
CEMIG
Outra questão levantada foram os serviços prestados pela CEMIG. Apontando a falta de fiação subterrânea em Belo Horizonte, Arnaldo Godoy (PT) declarou que sua instalação evitaria acidentes na rede elétrica.
O vereador questionou ainda a terceirização de serviços pela CEMIG. “As podas de árvores são feitas de forma inadequada, causando inclinações e quedas. Além disso, serviços especializados de alta periculosidade também são terceirizados, realizados por pessoas nem sempre capacitadas, o que tem levado à morte de vários trabalhadores em redes de transmissão”, salientou Godoy.
Consumo de álcool
O impacto do álcool na capital dos bares também foi tema de pronunciamento. Segundo o Professor Elias Murad (PSDB), o álcool é uma droga psicoativa, responsável por 4% das mortes no mundo, e as políticas públicas são ineficientes. “A Lei Seca não vingou. Por isso, é preciso acabar com a venda em postos de gasolina, aumentar impostos, reduzir a comercialização e intensificar a fiscalização”, propôs o vereador.
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