Situação de mães que não podem acompanhar filhos internados é alvo de questionamento ao poder público

Para evitar a transmissão da Covid-19, hospitais têm proibido a permanência de acompanhantes de pacientes internados com suspeita de contaminação, mesmo em caso de crianças e adolescentes. Preocupada com a situação de mães que não podem acompanhar seus filhos, a Comissão de Mulheres aprovou, nesta segunda-feira (21/9), quatro pedidos de informações às Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, a fim de cobrar do poder público segurança e qualidade no atendimento às crianças e suas mães nos hospitais, inclusive com a instalação de câmeras de videomonitoramento. Também a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) será questionada. 

As Secretarias Municipal e Estadual de Saúde serão perguntadas sobre as políticas executadas pelos hospitais públicos, no que se refere ao acolhimento e a garantia de direitos à mães que acompanham seus filhos e que necessitam se ausentar durante o período de internação no contexto da pandemia. O poder público também deve responder se existe instalação de câmeras nos hospitais para garantir às mães que seus filhos não tenham seus direitos violados, quando internados durante a pandemia. Os mesmos questionamentos serão enviados à Fhemig, responsável pelo Hospital João Paulo II, onde, em 2015, uma criança internada com paralisia cerebral foi estuprada. 

Assista ao vídeo da reunião na íntegra.

Superintendência de Comunicação Institucional