Comissão visita Centro de Educação Ambiental na Pampulha

Nesta terça-feira (13/5), alunos da Escola Municipal Francisco Campos, no Bairro Tupi, tiveram uma aula, onde aprenderam, na teoria e na prática, a preservar o meio ambiente. Em companhia de professores e do presidente da Comissão Especial de Estudos Relativos à Limpeza e Desassoreamento da Lagoa da Pampulha, vereador Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV), eles visitaram o Centro de Educação Ambiental (CEA) do Programa de Recuperação da Bacia Hidrográfica da Pampulha (PROPAM), onde participaram de palestra sobre o ciclo da água. Em seguida, foram conhecer de perto os córregos Flor D’Água, do Ressaca e Sarandi e uma nascente, no Parque Municipal Ursulina Andrade Neves.

Segundo o educador ambiental do CEA, Artur Brasileiro, na palestra sobre o ciclo da água, foi mostrado que ela cai e infiltra na terra para formar o lençol freático e que depois esse lençol, devido à pressão, se projeta através de uma nascente. “Depois da aula teórica, quando os alunos vêm a nascente, a qualidade e a transparência da água, percebendo a ausência de cheiro, compreendem melhor a importância da preservação para a melhoria da qualidade de vida”, constatou Artur.

“Foi muito legal essa excursão. Vi uma nascente e vi animais que nunca tinha visto na minha vida. Temos que preservar o rio e a Lagoa da Pampulha, porque senão não vai ter mais água no mundo”, relatou João Gabriel Manacês, de nove anos, aluno do 4º ano da Escola Municipal Francisco Campos.

As atividades realizadas pelo Centro de Educação Ambiental são voltadas para alunos de oito a dez anos, de escolas públicas municipais e estaduais e da rede particular, de Belo Horizonte e Contagem. O CEA recebe, em média, 8 mil crianças por ano, promovendo seis circuitos de percepção ambiental por semana, às segundas, terças e quintas-feiras.

De acordo com o coordenador de Controle Ambiental do PROPAM, Márcio Lima, o objetivo do programa, criado em 1997 pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, é monitorar a recuperação da Pampulha e desenvolver, paralelamente, a educação ambiental na Bacia Hidrográfica, que atinge a mais de 100 escolas da região, e a outras, que não pertencem à Bacia.

Outras atividades

Permanecendo com a estrutura original da antiga Fazenda dos Menezes, que funcionava no local até a década de 1960, o casarão e o pomar foram adaptados para o trabalho de educação ambiental. Internamente, além da sala de aula, em um dos espaços, são realizadas oficinas de arte para o reaproveitamento de lixo, onde são abordadas a importância da redução do consumo, da reutilização e da reciclagem.

Conforme informou o vereador Sérgio Fernando Pinho Tavares (PV), presidente da Comissão Especial de Estudos Relativos à Limpeza e Desassoreamento da Lagoa da Pampulha, além das atividades desenvolvidas com as crianças nas escolas, o CEA realiza, ainda, um trabalho de conscientização com adultos, proprietários de imóveis onde há nascentes, visando a sua preservação, no sentido de impedir a construção de edificações no local. Outra atividade realizada pelo CEA é o “caça-esgotos”, que tem por finalidade verificar a existência de ligações irregulares em cursos d’água da Bacia da Pampulha, alertando a Regional quanto à fiscalização.

Superintendência de Comunicação Institucional