COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
Jornalista Leila Ferreira realiza palestra na CMBH

segunda-feira, 2 Novembro, 2009 - 22:00


Leila Ferreira é formada em Letras e Jornalismo, com mestrado em Comunicação pela Universidade de Londres. Colaboradora da revista Marie Claire e autora do livro “Mulheres: por que será que elas…?” (Editora Globo), foi repórter da Rede Globo Minas por cinco anos e durante dez apresentou o programa “Leila Entrevista” (Rede Minas e TV Alterosa/SBT), que produziu 13 séries internacionais e entrevistou mais de 1,6 mil personalidades.
Antes da palestra, a mesa plenária foi composta pelo Secretário Geral da Câmara Vereador Anselmo José Domingos (PTC), a gerente em exercício da Escola do Legislativo, Sandra Maria Nascimento Campos, o diretor geral da CMBH Geraldo Magela e a coordenadora do Núcleo de Integração e Cultura da Escola do Legislativo, Adriane Rejane.
Segundo o vereador Anselmo José Domingos, “o conhecimento da Leila sobre comunicação traz um diferencial para os servidores”. O parlamentar afirma que “a comunicação é uma questão de trato pessoal” e que a CMBH é a casa da diversidade, onde qualquer cidadão que tenha uma necessidade será ouvido
Adriane Rejane, idealizadora do projeto Especialíssimo, diz que se trata de um evento semestral que tem como objetivo a atualização de conhecimentos e a integração entre os servidores da casa. “O projeto é especialíssimo pelos convidados e, principalmente, pelo público alvo, que são os servidores”. Ressaltou.
A palestra
A palestra
Leila Ferreira revela que aprendeu tudo que sabe sobre comunicação em uma casa humilde de Araxá, onde passou sua infância. Sua mãe exerceu papel fundamental em sua formação. Ela define o que faz como uma “reflexão”, e não como palestra propriamente dita. Diz que começou a fazer palestras casualmente e que isso não estava em seus planos.
De acordo com a jornalista, “a capacidade de se relacionar bem com pessoas é fundamental, seja em casa, dentro de um cinema, seja em qualquer área de atividade profissional”. Leila considera a competência relacional mais importante do que capacitação técnica ou diplomas. Diz que as pessoas mal-humoradas condenam à infelicidade todos com quem trabalham. Em uma cultura que, segundo ela, é focada na produtividade, eficácia e eficiência, prefere trabalhar com pessoas “de currículo mais modesto e melhor capacidade de conviver”.
De acordo com Leila, a capacidade de escutar, a gentileza, o bom humor e o calor humano são elementos que tem se perdido gradualmente em nossa sociedade. De acordo com a jornalista, as conversas são, cada vez mais, monólogos em que “você está com a pessoa, mas a pessoa não está com você”.
De acordo com Leila, a capacidade de escutar, a gentileza, o bom humor e o calor humano são elementos que tem se perdido gradualmente em nossa sociedade. De acordo com a jornalista, as conversas são, cada vez mais, monólogos em que “você está com a pessoa, mas a pessoa não está com você”.
Sidney Sheldon
Ao falar sobre os tópicos já mencionados, Leila lembrou o episódio em que entrevistou o escritor Sidney Sheldon, pouco antes de sua morte. Segundo ela, o homem que mais vendia livros no mundo era uma pessoa muito simples e atenciosa, que chegou ao ponto de enviar-lhe uma carta agradecendo-lhe por ter ido à Califórnia entrevistá-lo.
A jornalista acha impressionante o que as pessoas tem feito umas com as outras por falta de educação. Citou o caso de chefes que tem vários diplomas e não se dão ao trabalho de cumprimentar seus funcionários. De acordo com a palestrante, o stress não é licença para falta de educação e não há currículo que redima o mal-humorado.
Leila Ferreira está escrevendo um livro sobre relacionamento interpessoal com o título provisório de “Leveza”. Ela foi convidada pelo vereador Anselmo José Domingos a retornar à CMBH para lançar o trabalho.
A jornalista acha impressionante o que as pessoas tem feito umas com as outras por falta de educação. Citou o caso de chefes que tem vários diplomas e não se dão ao trabalho de cumprimentar seus funcionários. De acordo com a palestrante, o stress não é licença para falta de educação e não há currículo que redima o mal-humorado.
Leila Ferreira está escrevendo um livro sobre relacionamento interpessoal com o título provisório de “Leveza”. Ela foi convidada pelo vereador Anselmo José Domingos a retornar à CMBH para lançar o trabalho.
Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/-1445).