Acompanhando as novas regras de ortografia, que entram em vigor a partir de 2009, ESCLEG oferece curso para os servidores da Câmara.
Nos dias 17 e 18 de novembro, servidores de toda a Câmara receberam orientações sobre as alterações introduzidas na ortografia, na língua portuguesa, pelo novo acordo ortográfico, que entra em vigor a partir de 2009, para documentos oficiais e para a mídia. O curso “Nova Ortografia da Língua Portuguesa”, realizado às 9:00 horas, no Plenário JK, foi ministrado pela redatora Sandra Maria do Nascimento Campos.

Nos dias 17 e 18 de novembro, servidores de toda a Câmara receberam orientações sobre as alterações introduzidas na ortografia, na língua portuguesa, pelo novo acordo ortográfico, que entra em vigor a partir de 2009, para documentos oficiais e para a mídia. O curso “Nova Ortografia da Língua Portuguesa”, realizado às 9:00 horas, no Plenário JK, foi ministrado pela redatora Sandra Maria do Nascimento Campos.
Breve histórico Segundo Sandra, em 1986, no Rio de Janeiro, representantes de seis dos países que têm como língua oficial a língua portuguesa deram o primeiro passo para o estabelecimento de um amplo acordo ortográfico. Hoje, esses países são: Guiné-Bissau, Timor-Leste, Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. A proposta que resultou do encontro foi considerada muito drástica e, por isso, foi rejeitada. Em 1990, em Lisboa, as delegações reuniram-se novamente, para buscar uma solução para o impasse. Foi, então, proposto um novo texto, menos radical, que procura atender as necessidades lingüísticas dos diferentes países, tendo por objetivo fixar e restringir as diferenças atualmente existentes entre os falantes da língua; e ensejar uma comunidade que constitua um grupo lingüístico expressivo, capaz de ampliar seu prestígio nos organismos internacionais. O novo Acordo ratifica o privilégio do fundamento fonético, ou seja, da pronúncia, sobre o etimológico.
Mudanças promovidas pelo novo Acordo Ortográfico
O novo acordo aborda os seguintes tópicos: alfabeto e grafia de nomes próprios estrangeiros, grupos consonantais, acentuação gráfica, trema, uso do hífen, apóstrofo, emprego de iniciais minúsculas, emprego de iniciais maiúsculas e emprego facultativo de maiúsculas e minúsculas. Sandra informou que algumas dessas mudanças apenas oficializaram o que, muitas vezes, já vinha sendo praticado no nosso dia-a-dia; e que muitas delas vieram facilitar a ortografia. Mas, “...a língua falada é indomável, é dinâmica. Não há lei que dê conta disso, que domine essa variedade de usos. Jamais uma lei vai obrigar um povo a falar esse ou aquele idioma”, acrescentou Sandra.
Importância do curso para os servidores
Para Lázaro Onofre de Macedo, assessor do gabinete do Vereador Antônio Pinheiro, o curso foi interessante para atualização. “É inadmissível ver certas informações e artigos escritos de maneira errada. A palavra, falada ou escrita, é instrumento essencial no Legislativo, órgão difusor de cultura, de conhecimento. Se não for aqui, qual outro setor poderia ter esse cuidado de divulgar as novas regras?”, constatou Lázaro.
Luísa Noronha, da Divisão de Atendimento e Correspondência observou que o público do curso foi muito eclético, abrangendo muitos setores da Casa. Segundo ela, o nosso objeto de trabalho é a fala ou a escrita. Por isso, é preciso cuidar para se escrever e se falar bem. “Temos que sair na frente. Nossa Câmara é considerada modelo no Brasil. Então, a realização desse curso mostra seriedade e preocupação com o trabalho. É importante que nos antecipemos e nos preparemos antes, para que possamos assimilar melhor o conteúdo. Este também aguçou a nossa curiosidade, para buscarmos novas fontes de informação”, concluiu.