Fundo de Amparo ao Esporte Amador foi debatido em reunião
Reformas na Avenida Pedro II também estiveram em foco. Prejudicados, lojistas estariam fechando as portas

Fundo de Amparo ao Esporte Amador foi debatido em reunião
O apoio ao esporte amador esteve em pauta na reunião plenária desta segunda-feira (8/9). Autor do Projeto de Lei 287/13, que autoriza a criação do Fundo de Amparo ao Esporte Amador e Escolar, o vereador Juliano Lopes (SD) criticou o veto do prefeito à proposição. O texto de autoria do parlamentar prevê que um terço dos recursos arrecadados com o ISSQN incidente sobre competições e eventos esportivos seja destinado ao fundo, de forma a beneficiar desportistas que ainda não conseguiram se profissionalizar. De acordo com Lopes, o PL contribuiria para fortalecer a atividade esportiva em diferentes partes da capital. “Hoje, apenas 1% do orçamento municipal é destinado ao esporte. Faltam mecanismos capazes de incentivar de modo efetivo o atleta amador”, lamentou. Ainda segundo o parlamentar, fundos de amparo do mesmo tipo já funcionam em outras cidades brasileiras, como Campo Grande, São Paulo, Guarulhos e Campinas, entre outras.
Líder do governo na Câmara, Wagner Messias Preto (DEM) afirmou que Executivo vetou a proposta porque a legislação atual impede a vinculação de receita tributária a fundos de quaisquer natureza. Segundo a justificativa enviada pela PBH, além disso, a proposta contém vício de iniciativa, já que caberia exclusivamente ao prefeito a autoria de projetos que versam sobre a gestão do orçamento.
Juliano Lopes, que recebeu o apoio do vereador Pelé do Volei (PTdoB) na defesa do PL 287/13, conclamou os colegas parlamentares a derrubarem o veto do Executivo, mas a proposição não chegou a ser apreciada na tarde desta segunda.
Pedro II
Na mesma reunião plenária, o vereador Jorge Santos (PRB) pediu mais atenção do poder público aos problemas enfrentados pelos comerciantes da Avenida Pedro II, região Noroeste da capital, em decorrência da realização de reforma para a implantação do BRT/Move. A principal reclamação seria a de que a proibição de estacionamento na via estaria prejudicando as vendas. Segundo o parlamentar, 19 lojas do local já teriam fechado as portas. Para debater o problema, o parlamentar pretende propor uma audiência pública, com a participação da BHTrans e de empreendedores afetados. O objetivo seria encontrar alternativas capazes de viabilizar o Move sem lesar os comerciantes.
O parlamentar anunciou ainda que pretende solicitar mais uma audiência pública, dessa vez para discutir a recorrência dos acidentes de trânsito no Bairro Caiçara, nas imediações das Avenidas Pedro II e Carlos Luz.
Assist aqui à reunião na íntegra.
Superintendência de Comunicação Institucional