PL propõe receita médica legível
Proposta prevê multa para os profissionais que insistirem na "letra de médico"

PL proíbe receitas ilegíveis em BH
Quem nunca teve dificuldades para ler uma receita de seu médico? Inspirado por esse transtorno comum a tanta gente, tramita em primeiro turno o Projeto de Lei 1640, que prevê a obrigatoriedade, a médicos e dentistas, de expedirem as receitas em letra legível, digitadas em computador, datilografas ou escritas manualmente em letra de imprensa, forma ou caixa alta.
Motivados por diversas pesquisas que mostram o inconveniente e o risco de não se entender os medicamentos e a posologia prescrita, Márcio Almeia (PRP) e mais 24 vereadores propõem uma solução, proibindo, inclusive, a utilização de códigos ou abreviaturas. O projeto se estende a postos de saúde, hospitais, consultórios médicos e odontológicos da rede pública e privada de Belo Horizonte, prevendo diferentes penalidades aos infratores: advertência, multa de 500 reais e até interdição do estabelecimento.
Aprovado pela Comissão de Legislação e Justiça, o PL ainda deve passar pelas comissões de “Direitos Humanos e Defesa do Consumidor” e de “Saúde e Saneamento”, antes de chegar ao Plenário.
A proposta é assinada pelos vereadores Márcio Almeida (PRP); Adriano Ventura (PT); Arnaldo Godoy (PT); Autair Gomes (PSC); Cabo Júlio (PMDB); Carlúcio Gonçalves (PR); Chambarelle (PRB); Daniel Nepomuceno (PSB); Edinho Ribeiro (PT do B); Geraldo Félix (PMDB); Heleno (PHS); Henrique Braga (PSDB); Joel Moreira Filho (PTC); João Bosco Rodrigues (PT); João Oscar (PRP); Leonardo Mattos (PV); Maria Lúcia Scarpelli (PC do B); Moamed Rachid (PDT); Preto (DEM); Pricila Teixeira (PTB); Reinaldo - Preto Sacolão (PMDB); Ronaldo Gontijo (PPS); Silvinho Rezende (PT); Sílvia Helena (PPS); Toninho Pinheiro da Vila Pinho (PT do B).
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