GALERIA GUIMARÃES ROSA

Renata Laguardia expõe “Corpos e Objetos” na CMBH

domingo, 7 Novembro, 2010 - 22:00

Renata Laguardia expõe A exposição “Corpos e Objetos”, da artista plástica Renata Laguardia, de 19 anos, fica em cartaz na galeria da Câmara Municipal até o dia 18 de novembro. A mostra apresenta desenhos e pinturas representando naturezas mortas e figuras humanas. A autora, que ainda não se considera uma artista por ser muito nova, afirma que pinta por sentir a necessidade de “pôr pra fora” tudo que está dentro dela e que “grita para sair”.

A exposição é dividida em duas partes: a primeira parte, Natureza-Morta, possui pinturas de cenários montados com objetos, sendo parte delas feitas com tinta acrílica e outra com aquarela. A segunda parte é constituída de desenhos feitos com técnica mista (lápis aquarelável, aquarela e guache) representando corpos em diversas posições: sentados, deitados, estirados, com cadeiras, entre outras; visando captar a versatilidade dos movimentos do corpo humano.

Renata Laguardia, que estuda Artes Visuais na UFMG, conta que desde muito nova se interessou pelo desenho e pela cor, mas foi com a idade de dez anos que percebeu que sentia pela arte não apenas um fascínio, mas sim uma necessidade. A partir de então, ficava horas desenhando objetos presentes em seu quarto ou copiando alguns desenhos já prontos. Assim, conseguiu um bom domínio do desenho de observação.

“Se me pergutassem o porquê de eu ter de desenhar todos os dias, em grandes quantidades, fazer demorados estudos de pinturas e ter necessidade de me tornar uma verdadeira artista no futuro (ainda não me considero uma artista pelo simples fato de eu ser muito nova), responderia que não é por nada menos do que um verdadeiro amor pela imagem, por uma fome de representações imagéticas”, afirma a artista.

Inspiração

A jovem estudante de arte cita como suas principais referências “os vermelhos de Ticiano, as questões revolucionárias em termos de técnica e conteúdo nos temas de Manet, o realismo de Coubert, as cores e a sensualidade das mulheres de Renoir, a angústia e a dor tão bem representadas nas pinturas de Frida Kahlo, o ‘inacabamento’ e a força de Alice Neel, a sexualidade definhando e distorcendo os corpos nos desenhos de Schiele, as chocantes pinturas contemporâneas de Jenny Seville, as cores e bohemia de Toulouse Lautrec, as formas de Mondrian, a pintura "tecnológica" de Leonora Weissmann e o universo feminino que Klimt tanto explorava”.

Segundo Renata, estes elementos fazem com que “seu olhar agradeça” ao ver o trabalho de um desses pintores.

Responsável pela informação: Superintendência de Comunicação de Institucional