LANÇAMENTO

Novo aplicativo oferece passeio virtual pela Belo Horizonte de 1911

Desenvolvido no âmbito do programa Pró-Memória da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o software convida o internauta a percorrer as ruas da capital no início do século XX. Desenvolvido em plataforma 3D, o aplicativo reconstrói grandes cenários de Belo Horizonte, permitindo o passeio virtual desde a Praça da Estação, passando pela antiga Praça da República, até chegar à Praça da Liberdade. O lançamento do material será nesta quinta-feira (13/11), às 10h, no Plenário Amynthas de Barros.

segunda-feira, 10 Novembro, 2014 - 00:00
Software convida o internauta a percorrer as ruas da capital no início do século XX. Foto: Pró-Memória/CMBH

Software convida o internauta a percorrer as ruas da capital no início do século XX. Foto: Pró-Memória/CMBH

Desenvolvido no âmbito do programa Pró-Memória da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o software convida o internauta a percorrer as ruas da capital no início do século XX. Desenvolvido em plataforma 3D, o aplicativo “Passeio Virtual Belo Horizonte 1911” reconstrói grandes cenários da cidade, permitindo ao usuário caminhar desde a Praça da Estação, passando pela antiga Praça da República (Praça Afonso Arinos), até chegar à Praça da Liberdade. O lançamento do material será nesta quinta-feira (13/11), às 10h, no Plenário Amynthas de Barros. Clique aqui para baixar o aplicativo.

Como era a paisagem da recém-construída capital mineira? O que mudou daquela pacata cidade para a nossa BH mais de 100 anos depois? O novo aplicativo recria aquele cenário trazendo algumas curiosidades e informações históricas durante o percurso. Desenvolvido com ferramentas de interatividade, o software oferece ao usuário diversas possibilidades: ir a pé, pegar o bondinho, andar de carruagem, visitar edifícios, passar por diferentes ruas traçando seu próprio caminho.

Coordenador do Programa Pró-Memória, Guilherme Avelar explica que a intenção do novo projeto é criar um ambiente lúdico, unindo arte e tecnologia, a fim de despertar nas pessoas a consciência sobre a importância da conservação e da preservação da arquitetura histórica da cidade.

Desafios

Diretor de arte do projeto, Rafael Guimarães explica que o grande desafio foi recriar a cidade a partir de informações documentais tão diversas. “Fomos trabalhando por etapas. Inicialmente, tivemos acesso a fotografias da época, por meio de parcerias com o Arquivo Público Mineiro, o Arquivo da Cidade, o Museu Histórico Abílio Barreto e outras instituições. Esse acervo, associado à bibliografia existente e a algumas plantas originais encontradas pela equipe de pesquisa, possibilitou a construção dos três grandes cenários”, completou. O aplicativo recriou a Praça da Estação, que era a porta de entrada da cidade, em torno da qual surgiram as primeiras lojas e indústrias; a Praça da República, na subida da Rua da Bahia, onde se instalaram a Faculdade de Direito e a Câmara dos Deputados, e a Praça da Liberdade, ainda com ares de cidade do interior, onde o visitante poderá conhecer algumas lideranças políticas da época.

A ferramenta foi desenvolvida, inicialmente, para instalação e navegação em computadores domésticos, usuários do sistema operacional Windows. Guimarães explica que, em razão do tamanho do aplicativo, ainda não é possível disponibilizá-lo para tablets e celulares, mas há perspectiva para uma nova versão futuramente.

Pró-Memória

Criado institucionalmente em 2009, o programa Pró-Memória lançou seu primeiro produto ao final de 2010, após quase quatro anos de pesquisa sobre a história da mudança da capital mineira de Ouro Preto para Belo Horizonte. O livro “Ciclones e Macaréus - O Parlamento na História de Belo Horizonte” recupera o processo de planejamento e organização da nova sede do governo de Minas Gerais, no período entre 1891 e 1899, na perspectiva do debate parlamentar.

A equipe do programa está em fase de pesquisa para o lançamento do segundo livro e para desenvolvimento de um acervo digital que irá contar a trajetória da Câmara Municipal e do antigo Conselho Deliberativo desde 1900, reunindo projetos, emendas e discursos parlamentares.

Superintendência de Comunicação Institucional