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Comissão quer saber atuação da PBH para assegurar entrega de uniformes escolares

Assunto: 
FINANÇAS PÚBLICAS
Crianças brincam em parquinho da Emei Timbiras usando uniformes escolares com blusa verde e short azul
Foto: Rodrigo Clemente/PBH

 

O atraso na entrega de uniformes escolares aos estudantes da rede municipal pela empresa contratada pela Prefeitura de Belo Horizonte foi tema de pedido de informação aprovado pela Comissão de Orçamento e Finanças Públicas na reunião desta sexta-feira (9/5). O requerimento, assinado por Fernanda Pereira Altoé (Novo), questiona se havia comprovação da capacidade da empresa de produzir o volume contratado, e se a prefeitura realizou fiscalização preventiva ou auditoria interna sobre a execução do contrato. Na mesma ocasião, os parlamentares aprovaram ainda pedido de informação de autoria da vereadora Trópia (Novo) sobre as ações do Executivo para ampliar a iluminação pública da cidade.  Confira aqui o resultado completo da reunião.

 

Sem uniforme

 

Conforme o contrato firmado no valor de mais de R$ 45 milhões, a empresa Metah LDTA deveria ter entregue cerca de 1 milhão de peças de uniformes escolares até a última terça-feira (6/5). Contudo, apenas cerca de 2% do volume estaria sob a posse da Secretaria Municipal de Educação (Smed) até a data combinada. Por causa do atraso, a prefeitura estabeleceu multa diária à fornecedora de R$ 150 mil até que todos os uniformes sejam entregues. Enquanto isso, as crianças que não tenham a vestimenta foram autorizadas a frequentar as aulas utilizando roupas comuns.

“Cientes dos prejuízos causados às famílias e ao bom andamento das atividades escolares, torna-se necessário o acompanhamento rigoroso das medidas adotadas pela Administração para sanar a situação”, afirma Fernanda Pereira Altoé.

No pedido de informação, a vereadora solicita uma cópia integral de todo o processo administrativo que deu origem à contratação dos uniformes, cronograma de entrega, notas fiscais já emitidas e o valor total efetivamente pago pelo Executivo à empresa. Ela pergunta também se haveria comprovação, nos autos, de que a fornecedora detinha capacidade instalada compatível com a produção, personalização e entrega simultânea dos volumes contratados. 

Iluminação pública

Prazos e metas de melhoria da iluminação pública da capital mineira também foram tema de pedido de informação aprovado pelo colegiado. No requerimento, Trópia (Novo) quer saber sobre o aditivo contratual firmado entre a PBH e a concessionária de iluminação pública BHIP para ampliação dos serviços. 

"A iluminação pública eficiente é fundamental para criar ambientes urbanos mais seguros, reduzindo o risco de crimes e acidentes, além de proporcionar conforto e proteção para moradores e transeuntes", defende Trópia.

A vereadora também questiona quais campos de futebol, quadras e equipamentos esportivos receberão melhorias, quais são os critérios técnicos utilizados para classificar as vias públicas e como é definida a intensidade luminosa adequada para cada tipo de via. Ela pergunta ainda se há algum plano para revisão da classificação das vias, considerando mudanças no tráfego ou expansão urbana, e se bairros periféricos recebem a mesma atenção que áreas centrais na manutenção e modernização da iluminação. Sobre iluminações decorativas de espaços públicos, a parlamentar quer saber qual é o custo anual gerado com essa demanda e como ela é justificada frente a outras necessidades de iluminação da cidade.

Os questionamentos são complementares às discussões feitas durante audiência pública sobre o tema, realizada na Câmara Municipal em 11 de abril. Na ocasião, Trópia identificou que o Executivo dispõe de R$ 250 milhões em valores não utilizados da taxa de Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública que poderiam ser investidos na melhoria do serviço.

Superintendência de Comunicação Institucional

12ª Reunião Ordinária - Comissão de Orçamento e Finanças Públicas

Data publicação: 
sexta-feira, 9 Maio, 2025 - 19:00
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