Audiência pública discute a destinação do lixo urbano
Em agosto, o Fórum realizará em Belo Horizonte uma conferência mundial sobre as mudanças climáticas e as posições políticas que cidadãos e poder público devem assumir em relação ao problema.
Henrique Saraiva, diretor-presidente da Usina Verde S.A., que opera na Ilha do Fundão, no Rio de janeiro, onde fica a Cidade Universitária, mostrou aos participantes da audiência como funciona o sistema de tratamento dos resíduos desde a coleta até a destinação final.
Um módulo que trata diariamente 150 toneladas de lixo fornece energia para 14 mil residências e as cinzas que resultam do processo são transformadas em tijolos que são empregados na construção civil. Cada 150 toneladas de lixo produzem 1,5 mil tijolos.
No final da audiência foi definida a criação de um grupo de trabalho com a participação de vereadores, técnicos da SLU, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e de outras instituições, com o objetivo de conhecer a tecnologia disponível no Brasil para diminuir o risco ambiental provocado pelos lixões e aterros.
“Nós queremos fazer uma visita técnica à Usina Verde para ver como é esse processo de transformação do lixo em energia. Também vamos pedir à Prefeitura de BH que nos informe sobre os custos com o processamento do lixo na cidade, desde a varredura até a destinação dos resíduos sólidos, e sobre os motivos que a levaram a celebração de um convênio com o aterro sanitário de Macaúbas por 25 anos”, esclareceu o vereador Léo Burguês.
Compareceram também à audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana, os vereadores Leonardo Mattos (PV) e Elaine Matozinhos (PTB).
Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/3555-1445).