No Barreiro, vereadores pedem reposição em equipes desfalcadas do PSF

Vereadores da Câmara de BH foram à regional Barreiro conhecer as condições de atendimento à população no Centro de Saúde Carlos Renato Dias, nesta segunda-feira (21/3). Os parlamentares conversaram com usuários e gestores, no intuito de entender eventuais gargalos e identificar pontos a serem melhorados no equipamento. Após a visita os parlamentares elogiaram a estrutura física disponível, mas lamentaram a falta de alguns insumos básicos, além de terem pedido a contratação de médicos para completar as cinco equipes do Programa Saúde da Família (PSF) que atuam no local. Relatório contendo a avaliação dos parlamentares será encaminhado ao Executivo.
Situado no Bairro Santa Helena, o Centro de Saúde Carlos Renato Dias, antes conhecido como Centro de Saúde do Barreiro, conta com cerca de 19 mil usuários cadastrados e realiza em média 600 atendimentos por dia. A maior parte dos usuários vem dos bairros do entorno, como Santa Margarida, Diamante, Conjunto Átila de Paiva, Teixeira Dias e outras comunidades do Barreiro de Baixo.
Os vereadores presentes na visita descaram a qualidade da infraestrutura do Centro de Saúde, que é bastante amplo. Para atendimento, os usuários contam com cinco equipes do Programa Saúde da Família, duas equipes de saúde bucal, além de equipe de apoio composta por psicólogo, pediatra, ginecologista, enfermeiro e assistente social. Os serviços de fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia e educação física também estão disponíveis.
O vereador Juliano Lopes (PTC), no entanto, lamentou a falta de médicos nas cinco equipes do Programa Saúde da Família. Conforme a gestora da unidade, os médicos de duas equipes estariam de licença. No caso das outras três, os profissionais estariam em processo de contratação.
Já o vereador Veré da Farmácia (PSDC) criticou a falta de alguns insumos importantes para a atenção médica. Entre eles, por exemplo, estavam em falta as fitas para monitoramento de glicemia, importantes para o tratamento de quem é diabético.
A respeito do problema, a Dr. Adriana Magalhães, gerente do Centro de Saúde, explicou que eventuais casos de falta medicamentos muitas vezes decorrem da própria natureza dos processos licitatórios. “Geralmente os pedidos são feitos de acordo com a demanda. Em algumas ocasiões, no entanto, o consumo ultrapassa o previsto e temos que dar início a outra licitação para aquisição dos produtos”. Esse atraso, nesse processo, criaria situações episódicas de falta de remédios. Especificamente no tocante ao caso das fitas de glicemia, a gestora esclareceu que produtos deveriam ser adquiridos e distribuídos pelo governo estadual. No entanto, diante do não recebimento do produto, a PBH vai fazer a compra por meio de licitação emergencial.
Também esteve presente na visita técnica o vereador Adriano Ventura (PT).
Superintendência de Comunicação Institucional