PLANO DE AÇÃO 2017-2020

Vereadores acompanham apresentação de metas da gestão municipal

A agenda é uma obrigação determinada na Lei Orgânica do Município, que dá prazo de 120 dias para o prefeito eleito apresentar diretrizes

quinta-feira, 27 Abril, 2017 - 13:45
Prefeitura apresenta, em audiência, áreas de resultado e metas priorizadas na gestão

Foto: Rafa Aguiar/CMBH

Cumprindo previsão da Lei Orgânica do Município, o prefeito Alexandre Kalil e seu secretariado apresentaram, nesta quinta-feira (27/4), o Programa de Metas do Município 2017-2020, nas dez áreas de resultado: Educação, Saúde, Políticas Sociais e Esportes, Sustentabilidade Ambiental, Habitação e Urbanização, Mobilidade Urbana, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Atendimento ao Cidadão, Segurança e Cultura. A reunião foi acompanhada por vereadores, inclusive o presidente da Câmara de BH, Henrique Braga (PSDB), que avaliou positivamente as diretrizes, sobretudo a intenção de priorizar a execução de obras atrasadas do Orçamento Participativo.

Na abertura do evento, o prefeito Alexandre Kalil afirmou que sua gestão não se resumirá ao Programa de Metas do Município. Em setembro, será apresentado à Câmara o Plano Plurianual de Ação Governamental, mais robusto e elaborado, com o orçamento detalhado, mostrando de forma mais ampla as ações da prefeitura nesta gestão. Segundo Kalil, todos os financiamentos estão em andamento, seja em negociação direta com autarquias e empresas ou com a Caixa Econômica Federal. Com aprovação de recursos de quase R$ 1,6 bilhão, a prefeitura tentará obter outros financiamentos para o Programa de Metas, destacando que mantém contato permanente com os mais diversos segmentos, incluindo o setor de obras, manutenção e intervenção em vilas e favelas. “Tive a oportunidade de visitar algumas obras, a meu ver, ainda tímidas, mas a partir  do meio do ano, iremos apresentar uma proposta mais agressiva, para atender a essa parcela tão carente da população”, afirmou.

O vereador Henrique Braga acredita que, se as metas forem cumpridas, a cidade terá outra condição de vida daqui para adiante e ganhará muito com esse trabalho. Braga disse que apoia a decisão do prefeito de resolver primeiramente a questão do Orçamento Participativo, com obras não realizadas ou paralisadas há cerca de dez anos, para, posteriormente, abrir novos pacotes. Segundo ele, o Executivo está seguindo diretriz semelhante à do Legislativo Municipal. “Não adianta propor um pacote de projetos a serem executados, se não há recursos. Acho que o prefeito está trabalhando com os pés no chão”, argumentou. Também estiveram presentes na reunião os vereadores Catatau da Itatiaia (PSDC), Osvaldo Lopes (PHS), Jair de Gregório (PP) e Cida Falabella (Psol).

De acordo com a Lei Orgânica (art.108A), o programa de metas deve contar as prioridades, ações estratégicas, metas quantitativas e qualitativas e indicadores de desempenho por órgão e programa de governo da nova gestão, observando-se as diretrizes de sua campanha eleitoral e os objetivos e demais normas do Plano Diretor do Município de Belo Horizonte. O texto também prevê que o programa seja amplamente divulgado e publicado no Diário Oficial no primeiro dia útil seguinte ao de sua apresentação.

Superintendência de Comunicação Institucional

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