Câmara homenageia empresário Otávio de Souza Clementino

O empresário Otávio de Souza Clementino, proprietário da casa noturna Primo Prima Prime, recebeu, no dia 22 de junho, o diploma de Cidadania Honorária da Câmara Municipal de Belo Horizonte. A homenagem deu-se por indicação da presidente da Casa vereadora Luzia Ferreira (PPS).

Otávio de Souza Clementino nasceu em Dores do Indaiá, onde viveu uma infância típica de criança do interior, entre bicicleta, dever de casa, bola, violão, banho de rio, amigos, turma, horizontes e experiências. Dividido entre os apelos da música e da amizade e a obrigatoriedade, àquela época, de seguir carreira acadêmica, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde cantou música estrangeira e pôs no papel suas próprias composições.

Ottavio Klemane, seu nome artístico, foi destaque no final dos anos sessenta e integrou o cast de artistas da Gravadora Polydor Phillips. No entanto, a pressão pelo diploma levou-o ao curso de Direito na Pontifícia Universidade Católica - PUC - Rio, curso que só completaria na PUC-Minas, quando chegou a Belo Horizonte, em 1978, já casado com Lydia Mundim da Costa Fonseca.

Otavio resolveu abrir uma loja de roupas: uma boutique pret-a-porter. O nome escolhido para a loja foi Primo Prima, que era a tradução do título original francês do filme Cousin, Cousine, o qual defendia que, a cada dia, deve haver uma celebração da vida, como oportunidade de experiências, crescimento e alegria.

De acordo com Luzia Ferreira, desde sua inauguração, a Primo Prima brindava as clientes com um chá e uma acolhedora conversa no fim das tardes, o que representava uma inovação para a época. Dentro de pouco tempo, uma taça de vinho substituiu o chá. Vieram a seguir outros drinques e um scotch bar (casa noturna) suplantou a boutique.

Em breve, a Primo Prima tornava-se uma coqueluche na Cidade. Luzia Ferreira destacou que o agraciado dizia que quem fosse ali não precisaria fazer análise, pois a casa era alegre e receptiva, acolhedora, com música, comida, bebida e conversa capazes de derreter qualquer coração. Preferida por artistas, políticos e empresários, foi sempre palco de encontros, permitindo inclusive que ali vários romances começassem.

Depois de mais de duas décadas, a casa fechou por um ano e meio, sendo reaberta em 2008, agregando ao nome original o adjetivo Prime, que indica exclusividade, estilo e sofisticação. Atualmente, sob a forma de um clube com restrito número de sócios cotistas, o Primo Prima Prime permanece proporcionando noites de fraternidades, alegria, descontração, irreverência, inteligência e charme.

A presidente considerou que o homenageado, com sua mente cosmopolita, soube perceber, com clareza, qual espaço ocupar em Belo Horizonte e teve ousadia e talento para dotar a provinciana Belo Horizonte com uma casa noturna à altura não apenas dos pubs do Rio de Janeiro, mas das grandes atrações em todo o mundo.

Luzia avaliou que, numa cidade em que as casas noturnas têm vida curta, a Primo Prima Prime possui trinta e dois anos e continua uma atração irresistível. A presidente afirmou, por fim, que, graças à personalidade cativante do homenageado e de sua família, de sua competente e dedicada equipe, sua casa se tornara única e seu trabalho inconfundível.

Também compareceram à solenidade, a esposa do homenageado Lydia Fonseca, seu filho Fausto Fonseca Filho, seu genro João Mathias de Sousa Filho e sua filha Sônia Fonseca; o vereador Pablo César ‘Pablito’ (PTC); o Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Eduardo Guimarães Andrade; o Sub-Procurador Geral da República, Humberto Agrícola Barbi; a Terceira Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Desembargadora Márcia Milanez; o Sub-Procurador Geral da República, Humberto Agrícola Barbi; o Conselheiro da Câmara Brasil-Alemanha, Décio Bernardes; o Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal, Engenheiro Dario Clementino; a Delegada Geral Merle Gleice Mello Campolina; o Presidente da Arcadia Minas Gerais e da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, Marco Aurélio Baggio; o Presidente do Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel e Papelão no Estado de Minas Gerais, Antônio Eduardo Baggio; o Coronel do Quadro de Oficiais da Reserva, Valdir Costa Júnior.