REUNIÃO PLENÁRIA

Vereadores discutem Plano Municipal de Educação e expansão do metrô

A criação do Plano Municipal de Educação esteve em debate na reunião plenária ocorrida nesta quarta-feira (10/6), na Câmara de BH. Parlamentares lembraram que, de acordo com diretrizes firmadas pelo Ministério da Educação, o prazo para que os municípios estabeleçam os planos locais se encerra já neste mês, mas o texto ainda não foi encaminhado para a apreciação dos vereadores. A falta de definições para a expansão das linhas de metrô e a situação do teatro Klauss Vianna também estiveram em debate.

quarta-feira, 10 Junho, 2015 - 00:00
Vereadores discutem Plano Municipal de Educação e expansão do metrô. Foto: Mila Milowski

Vereadores discutem Plano Municipal de Educação e expansão do metrô. Foto: Mila Milowski

A criação do Plano Municipal de Educação esteve em debate na reunião plenária ocorrida nesta quarta-feira (10/6), na Câmara de BH. Parlamentares lembraram que, de acordo com diretrizes firmadas pelo Ministério da Educação, o prazo para que os municípios estabeleçam os planos locais se encerra já neste mês, mas o texto ainda não foi encaminhado para a apreciação dos vereadores. A falta de definições para a expansão das linhas de metrô e a situação do teatro Klauss Vianna também estiveram em debate.

Em 25 junho do ano passado a presidente Dilma Rousseff sancionou o Plano Nacional de Comunicação, que estabelece diretrizes e metas para o ensino de crianças, jovens e adultos em todo o país. De acordo com o texto, estados e municípios, agentes colaboradores na implantação do plano, têm o prazo de um ano para aprovar seus respectivos planos, sempre em consonância com os parâmetros nacionais. Em 25 de junho, portanto, se encerra o prazo de Belo Horizonte para a construção da versão municipal do documento.

Presidente da Comissão de Educação da Câmara, o vereador Professor Wendel (PSB) chamou atenção para a aproximação da data limite, ressaltando a relevância do Plano para a rede pública de educação. Na mesma perspectiva, o vereador Autair Gomes (PSC) destacou a importância de que o projeto seja encaminhado à Casa, de modo a permitir que vereadores e sociedade civil conheçam e discutam com o poder público as propostas para a educação de crianças e adolescentes da capital.

Tanto Gomes quanto Joel Moreira Filho (PTC) reiteraram posicionamentos por eles manifestados em reuniões anteriores, por meio dos quais defenderam que o Plano Municipal de Educação não deve contemplar dispositivos associados à chamada “ideologia de gênero”. Segundo Moreira filho, essa ideologia defenderia que o sexo biológico não deve ser entendido como condicionante da identidade de gênero dos indívidos. O parlamentar, assim como Autair Gomes, se afirmou contrário à difusão dessa perspectiva na educação das crianças que frequentam a rede municipal. De acordo com os vereadores, a ideologia de gênero atenta contra princípios da família e promovem a desconstrução de valores tradicionais.

Cultura e transporte

Também na reunião plenária desta quarta-feira, o vereador Arnaldo Godoy (PT) comemorou ou anúncio de que o teatro Klauss Vianna não será mais fechado. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, o equipamento, que encerraria suas atividades ainda neste semestre, vai continuar a funcionar. A decisão pelo fechamento havia sido anunciada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerias, proprietário de móvel que abriga o espaço cultural. O presidente do TJ, desembargador Pedro Bittencourt, decidiu suspender a demolição do teatro e encomendou estudo sobre a manutenção da sala. A proposta anterior era a de que o local fosse transformado em auditório para sediar sessões do órgão. Para o vereador Arnaldo Godoy, o anúncio da  mudança dos planos é uma importante vitória da classe artística de BH, que se mobilizou fortemente pela preservação do equipamento. Ao mesmo tempo, o parlamentar destacou o papel da Câmara de BH na realização de audiência pública e de outras iniciativas voltadas a mediar do debate sobre o tema e garantir a preservação do teatro.

Já o vereador Juliano Lopes (SD) criticou a ausência de indicativos concretos no sentido de garantir a expansão do metrô da capital. Relembrando que, na última terça (9/6), a Presidência da República anunciou um grande pacote de concessões, voltados para a realização de investimentos bilionários em infraestrutura, o parlamentar lamentou a falta de destinação de recursos para a malha metroviária da cidade. No entendimento do vereador, a falta de investimentos frustra expectativas do morador de Belo Horizonte e, em especial, da população do Barreiro, que há anos aguarda a extensão das linhas do metrô para a região.

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Superintendência de Comunicação Institucional