Vereadores discutem segurança pública em Belo Horizonte

Na reunião plenária desta quinta-feira (12/3), os parlamentares discutiram, entre outros temas, a segurança pública em Belo Horizonte. O vereador Heleno (PHS) destacou que no dia 25 de março, às 9h30, a Comissão de Administração Pública irá realizar audiência pública para debater políticas de defesa social que possam contribuir para a diminuição da violência em Belo Horizonte.

Heleno, autor do requerimento que solicitou a realização da audiência, citou ações municipais que podem vir a reduzir a insegurança na capital, como a instalação de câmeras de monitoramento e o aprimoramento da iluminação pública. Outro tema que, segundo ele, será debatido na audiência é a atuação da Guarda Municipal.

Para Joel Moreira (PTC), como os gastos do governo do Estado com o efetivo da Polícia Militar estão chegando ao limite, a utilização da tecnologia, com a instalação de câmeras é uma solução desejável para o combate à insegurança. Ele citou a necessidade de instalação de câmeras no Bairro Prado como alternativa para inibir furtos de retrovisores de veículos.

O vereador Lucio Bocão (PTN) pediu a ação da Polícia Militar e da Guarda Municipal para inibir o vandalismo contra a Academia a Céu Aberto localizada no Bairro Nova Cintra. Segundo ele, os equipamentos destinados à prática de exercícios físicos na região foram alvos de atos de vandalismo. O parlamentar solicitou, ainda, que haja um trabalho de conscientização da comunidade local com o objetivo de garantir o bom uso da Academia. Bocão também demandou a recuperação do espaço pela Prefeitura.

Cemitério da Consolação

O vereador Juninho Paim (PT) reclamou do que ele considera como descaso da Prefeitura em relação ao Cemitério da Consolação. Segundo ele, a necrópole sofre com falta de segurança, problemas de iluminação e falhas de manutenção. O parlamentar solicitou da Prefeitura reparos no local.

Venda de terrenos

O vereador Gilson Reis (PCdoB) solicitou a retirada de tramitação pelo Executivo do PL 1304/14, que autoriza a doação à PBH Ativos S.A., ou, ainda, a venda ou permuta dos terrenos contíguos à estação ecológica de Fechos, no Bairro Jardim Canadá, em Nova Lima. O parlamentar sugeriu como alternativa à proposição da Prefeitura a integração dos lotes à área de preservação sob responsabilidade do Instituto Estadual de Florestas (IEF), o que garantiria sua conservação. Reis salientou, ainda, que o abastecimento de água de cerca de 150 mil moradores de Belo Horizonte depende da manutenção da Estação Ecológica de Fechos e dos ambientes naturais que lhes são contíguos. Na tarde desta quinta-feira (12/3), a Comissão de Meio Ambiente realizou audiência pública para discutir o tema.

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