SUSTENTABILIDADE

Câmara incentiva coleta seletiva e reciclagem de materiais

Legislativo de BH realiza coleta seletiva em setores da Administração e gabinetes parlamentares

segunda-feira, 13 Outubro, 2014 - 00:00
Material reciclável coletado na CMBH soma 1.640 kg mensais | Foto: JProgr

Material reciclável coletado na CMBH soma 1.640 kg mensais | Foto: JProgr

Engajada na causa da sustentabilidade, a Câmara Municipal de Belo Horizonte tem desenvolvido ações integradas, como a coleta seletiva em setores da Administração e gabinetes parlamentares. O material reciclável coletado, 1.640 kg mensais, é destinado à Associação dos Recicladores de BH (Associrecicle). Os resíduos orgânicos, 7.620 kg por mês, são coletados pela SLU e destinados à compostagem. Materiais não recicláveis como pilhas, baterias, lâmpadas e caixa de gordura também recebem destinação adequada.

No que se refere aos plásticos, são recicláveis garrafas de refrigerante, suco e água, embalagens plásticas de alimentos, material de limpeza e higiene, sacos, sacolas plásticas e copos descartáveis. Cabos e tubos de caneta, pratos, bijuterias, espumas, fraldas e plástico tipo filme não podem ser reciclados. Quanto aos vidros, são recicláveis garrafas de bebidas (cerveja, sucos, água, refrigerante), frascos de produtos de limpeza e de alimentos, potes e cacos. Não podem ser reciclados espelhos, box, formas, utensílios e vidros temperados, cristais, ampolas de remédios e tubos de televisão. No caso dos metais, materiais produzidos a partir do metal são 100% recicláveis, como latas de bebidas, de alimentos, clipes, alfinetes, grampos e panelas, exceto as recobertas por antiaderente.

Orgânicos, pilhas e lâmpadas

A Câmara Municipal realiza uma parceria com a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), a fim de transformar todo o resíduo orgânico do Restaurante Popular e das copas em adubo para jardins. Mensalmente, são coletados 7.620 kg de resíduos orgânicos que são destinados à compostagem.

Materiais como pilhas, baterias, lâmpadas e resíduos de caixa de gordura também recebem destinação adequada. Foi colocado, ainda, um papa pilhas próximo ao restaurante interno, para descarte desse tipo de material e posterior reciclagem. A Casa firmou contrato com uma empresa especializada, a fim de coletar, armazenar, transportar e reciclar lâmpadas, cabendo apenas à Seção de Manutenção coletá-las dentro da CMBH e estocá-las em local próprio, até que sejam recolhidas.

Já resíduos provenientes da ala de atendimento médico da Câmara possuem tratamento diferenciado, pois podem ser infecciosos e oferecer perigo à saúde. Assim, somente um funcionário treinado pode coletá-lo e transportá-lo.

Responsabilidade Ambiental

Desde 2007, a Câmara, através do Programa Responsabilidade Ambiental, realiza a coleta seletiva e destina o material reciclável à Associação dos Recicladores de Belo Horizonte (Associrecicle). Nesta ocasião, também foram implantados os programas de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Especiais e de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

Após dois anos e meio de discussões no âmbito do Programa Responsabilidade Ambiental, constatou-se a necessidade de trazer a questão da sustentabilidade para dentro da Casa, contemplando os campos econômico e social, além do ambiental. Assim, a Portaria 13.074/11 criou o Programa Sustentabilidade que compreende ações pedagógicas e de orientação administrativa, visando garantir o cumprimento de políticas e metas da Agenda 21 e de protocolos subsequentes, no âmbito da Câmara Municipal. Para desenvolver esse trabalho, foi criado um grupo, formado por dois vereadores e nove servidores da Casa, representantes das áreas administrativas e de gabinetes parlamentares, e uma estagiária de Engenharia Ambiental. Os pontos iniciais de discussão do grupo são ecoeficiência, compras sustentáveis e campanhas para a coleta seletiva.

Ecoeficiência

A ecoeficiência pode ser compreendida como um sistema que consegue produzir mais e melhor, com a utilização de menos recursos e geração de poucos resíduos. Uma das propostas do Programa Sustentabilidade é a implantação da Ecofont que consiste em um tipo de fonte de impressão que economiza até 20% de cartucho. Um estudo do Programa Sustentabilidade comprovou que o uso da Ecofont pela Câmara promoveria uma economia anual de mais de R$ 11 mil e de 27 mil litros de água. Além disso, a Ecofont reduz a emissão de dióxido de carbono (CO2) em 0,18 tonelada ao ano. Criada em 2008, por uma agência de Comunicação da Holanda, a Ecofont possui pequenos furos praticamente imperceptíveis que possibilitam a economia de cartucho ou toner.

Segundo Adriana Fileto, gestora do Programa Sustentabilidade e lotada no Núcleo de Cidadania da Câmara, para o sucesso do Programa, é necessário que cada um, em seu setor de trabalho, seja um agente e um multiplicador ambiental dentro da instituição, em sua casa, na escola e em seu dia a dia, tornando-se, assim, um agente de transformação, em prol de um mundo mais sustentável hoje e para as próximas gerações.

Superintendência de Comunicação Institucional